As campanhas eleitorais vão custar mais 17,8 milhões de euros do que o previsto no orçamento da Assembleia da República para 2009.
Em vez dos 70,5 milhões de euros, inicialmente estipulados para financiar os três actos, a subvenção estatal para as Europeias, Autárquicas e Legislativas é agora calculada em 88,3 milhões de euros, segundo o 1º orçamento suplementar, ontem publicado em Diário da República.
No discurso das comemorações do 25 de Abril, um dos apelos do Presidente da República foi precisamente no sentido de haver contenção nos gastos eleitorais.
"Que haja sobriedade nas despesas, que não se gaste o dinheiro dos contribuintes em acções de propaganda demasiado dispendiosas para o momento que atravessamos", insistiu.
Mas o alerta de Cavaco Silva parece não ter surtido efeito.
Inicialmente, estavam previstos gastos na ordem dos 100 milhões de euros para os três actos eleitorais agendados para este ano, sendo que a fatia maior dizia respeito às subvenções estatais para as campanhas partidárias, decorrentes da lei, que ascendiam a 70,5 milhões de euros.
Mas, a 17 de Abril passado, a Assembleia da República aprovou um orçamento suplementar que fez disparar estas verbas para os 88,3 milhões de euros.
As primeiras eleições estão agendadas para 7 de Junho e visam seleccionar os candidatos para o Parlamento Europeu.
A campanha arranca a 25 de Maio e será financiada em 4,5 milhões de euros, de acordo com o previsto na Lei do Financiamento dos Partidos e das Campanhas Eleitorais.
O PSD é o partido que prevê gastar mais com a campanha eleitoral para as Europeias, com um orçamento de 2,2 milhões de euros; o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) vai gastar menos, apenas 720 euros.
Ainda de acordo com os orçamentos entregues junto do Tribunal Constitucional, o PS estipulou uma verba de 1,5 milhões de euros.
As 13 forças políticas (12 partidos e uma coligação) têm previsto gastar um total de 8,2 milhões de euros na campanha para as eleições Europeias de 2009.
O vice-presidente da bancada do PS, Ricardo Rodrigues, recusou ontem a ideia de "financiamentos obscuros" apontados à nova Lei de Financiamento dos Partidos, cuja revisão foi ontem aprovada.
O ex-deputado do PS João Cravinho entende que o diploma é "um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas" e apelou à intervenção do Presidente.
Já a procuradora-geral-adjunta, Maria José Morgado, considera que a subida de donativos em dinheiro "aumenta a opacidade no financiamento".
Cavaco Silva escusou-se a fazer comentários.
O orçamento suplementar prevê um gasto de mais 282 mil euros para estudos, pareceres, projectos e consultadoria. Existe ainda um aumento de 34 mil euros para artigos honoríficos e de decoração.
Na rubrica bens do domínio público – edifícios há um acréscimo de 1,8 milhões de euros aos 2,3 milhões previstos.
As obras no Plenário, por exemplo, custaram 3,1 milhões de euros, mais 220 mil euros do que o orçamentado.
Assim se vê o "deslumbramento da Maçonaria Portuguesa!
ResponderEliminarFica cara a arte de bem convencer...
ResponderEliminarSe o voto não é obrigatório, porque fazer tanta campanha? E ainda, dinheiro do contribuinte?!!
ResponderEliminarCaros Irmãos Portugueses,
ResponderEliminarNão sei se sabem, mas aqui no Brasil, o voto é obrigatório e não se gasta tanto din-din em campanhas eleitorais. Isso é só para países ricos como Portugal. Aqui no Brasil nós até emprestamos din-din ao FMI e não recebemos quaisquer subsídios seja de quem for. Realmente a vossa classe política anda a brincar com vocês. Gasta o que tem e o que não tem. Será que os subsídios da UE só vão para isso? Irmãos portugueses, livrai-vos rápidamente desses maçons que vos "degolam" financeiramentee passai ao trabalho. O Brasil pode-vos dar uma ajuda, já que estamos praticamente auto-suficientes e a tão apregoada crise por aqui não aparece não. À luta irmãos!
Caros Irmãos Portugueses,
ResponderEliminarNão sei se sabem, mas aqui no Brasil, o voto é obrigatório e não se gasta tanto dindin em campanhas eleitorais. Isso é só para países ricos como Portugal. Aqui no Brasil nós até emprestamos dindin ao FMI e não recebemos quaisquer subsídios seja de quem for. Realmente a vossa classe política anda a brincar com vocês. Gasta o que tem e o que não tem. Será que os subsídios da UE só vão para isso? Irmãos portugueses, livrai-vos rápidamente desses maçons que vos "degolam" financeiramente e passai ao trabalho. O Brasil pode-vos dar uma ajuda, já que estamos praticamente auto-suficientes e a tão apregoada crise por aqui não aparece não. À luta irmãos! Portugal é uma GRANDE NAÇÃO! PORTUGAL-BRASIL JUNTOS PARA SEMPRE SEM MAÇONARIA!!!
Quem se demarca de toda esta podridão sou eu, nascido num Paìs de corruptos, de gente mal formada e sem principios, educação, oportunistas sem qualquer sentido de cidadania, saqueiam como piratas o que é de todos, desprovidos de valores morais e sem sentido de justiça vão secando os poços e tudo á sua volta, hipotecando até mesmo o futuro das novas gerações, só têm olhos para o lucro fácil e imediato, rodeiam-se dos poderosos e da justiça para nos subjugar, sobra apenas a ganância neste Paísi, nada os atormenta ou importuna, vão levando o barco a seu porto como tantos outros levaram ,e nada muda, tudo continua por mudar, este povo adormecido e esquecido por estes senhores parece tudo aceitar, parece já não ter esperança num futuro melhor (vêm outro faz pior ,dizem), este é o País que me foi dado a conhecer,é neste que tenho de viver.
ResponderEliminarEssa do Cavaco faz-me lembrar o ditado: "Diz o rôto ao nú, mas porque raio não te vestes tu?" Na Turquia tem sido TUDO...À GRANDE!
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