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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"Declaração de Princípios". Mas a Máfia Maçónica Portuguesa alguma vez tem princípios? NUNCA!



Declaração de Princípios



Os signatários, Mestres Maçons da Respeitável Loja Luís de Camões, constituída a Oriente de Leiria, conscientes de que a sua prática maçónica e os princípios que defendem têm servido de orientação ao quotidiano da sua vivência, vêm por este meio lamentar e tomar posição sobre o que consideram intransigência e ingerência inaceitáveis, mantidas pela Grande Loja Legal de Portugal nos últimos anos, com especial incidência demonstrada nas últimas comunicações e decretos enviados.

Designadamente:

Rejeitamos a adopção do novo impresso de adesão à Ordem (nova ficha azul que, nomeadamente nos pontos 2, 5 e 6, nos parece contrária à Fraternidade que jurámos e, eventualmente, ferida de inconstitucionalidade, porque atentatória dos direitos, liberdades e garantias individuais);

Manifestamos o nosso desconforto pela forma como a GLLP conduziu o processo de constituição de uma nova Loja a Oriente de Leiria sem ter tido a delicadeza de nos informar, o que nos faz interrogarmo-nos sobre como se vive a fraternidade às escondidas uns dos outros.

Lamentamos que a primeira preocupação da GLLP na actual situação de crise, que afecta tantos II:., seja impor o pagamento de quantias que, muitas das vezes, as RR:.LL:. não possuem e não têm condições de pagar sem o recurso ao esforçado financiamento de alguns II:., que têm de assumir as dificuldades dos outros.

Se esta postura fraterna e solidária fosse também apanágio da GLLP, e esta reconhecesse os seus membros como pessoas “de bons costumes”, certamente não imporia o cumprimento de obrigações de metais como questão prévia ao normal funcionamento das RR:.LL:.

Preocupa-nos a existência de RR:.LL:. que levem a comunicação social a referenciá-las como “das mais poderosas Lojas Maçónicas”, como aconteceu recentemente no semanário Expresso, na edição de 23 de Julho, e a propósito das fugas de informações dos serviços secretos.

Fica-nos a sensação de que há maçons de primeira e maçons de segunda, e não é por causa do que diz a comunicação social…

Apelando uma vez mais à sabedoria da GLLP para arrepiar caminho no que diz respeito à enorme pressão económica que está a exercer sobre a nossa Loja, numa conjuntura económica em que nos deveriam merecer atenção, isso sim, os que ao nosso lado passam necessidades (e eventualmente, até – porque não? – algum Irmão nosso), manifestamos, por último, que:

- Nos consideramos homens livres, crentes em Deus, Grande Arquitecto do Universo, pelo que aceitamos sem reservas que todos os trabalhos maçónicos decorram à sua glória. Entendemos, porém, que a fé é uma questão do foro íntimo de cada um, pelo que não descriminamos outros Maçons que pensem de maneira diferente ou tenham outra forma de estar na Maçonaria, aceitando com eles comungar os valores comuns à Ordem, sem condições ou imposição das suas opiniões para o exercício da Fraternidade Maçónica, mas visando exclusivamente a construção da Cadeia de União Universal;

- Tomamos todas as obrigações e Juramentos sobre um Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso, objectos que consideramos serem as Três Grandes Luzes da Maçonaria, os quais mantemos sempre expostos durante o decurso dos trabalhos. Aceitamos, contudo, que outros possam adoptar outras práticas, mormente quanto ao não uso de um livro sagrado, pois entendemos que tal circunstância não deve ser impeditiva da Fraternidade, tratando-se sim de uma opção indiscutível que resulta do exercício da livre consciência de cada um;

- Encaramos a Iniciação como uma experiência de base espiritual, e adoptamos a Tradição e o Simbolismo como elementos fundamentais de suporte filosófico da Ordem. Entendemos, porém, que face à realidade social do mundo contemporâneo e da vivência moderna, em circunstância alguma aceitamos que qualquer elemento relativo a essa Tradição se oponha à total liberdade de consciência, ou dificulte a concretização dos ideais de Paz que a Maçonaria preconiza;

- Consideramos que a Loja, no seio da qual está vedada qualquer discussão político/partidária ou religiosa, é por excelência o cerne da Ordem, pelo que deve ser respeitada na sua autonomia, desde que se integre no espírito de unidade, paz e harmonia da Obediência, e nunca meramente encarada como uma unidade administrativa destinada a concretizar determinados objectivos económicos;

- Adoptamos para nós a exclusividade do acesso masculino à Ordem, mas aceitamos que outros o não façam, homens ou mulheres, podendo manter com esses iniciados ou iniciadas, ligações de fraternidade maçónica;

- Defendemos a firme convicção de que é sobretudo no Rito Escocês Antigo e Aceite, em geral, e no seio do seu Supremo Conselho para Portugal, em particular, que melhor se consubstanciam as nossas preocupações de vivência maçónica e reflexão espiritual, contribuindo desse modo para a concretização da Ordem como Centro de União Fraterna, pois aí encontramos a tolerante e frutuosa harmonia entre homens, que de outro modo seriam estranhos uns aos outros.

- Reafirmamos, por último, como corolário da nossa opção, que permaneceremos como elos da Cadeia de União Fraterna Universal, assumindo como nossa primeira preocupação que todos os Maçons se devem mutuamente ajudar, mesmo no final das suas vidas, qualquer que seja a orientação doutrinária ou filosófica porque se rejam.

Leiria, 31 de Julho de 2011


(Fonte: não autorizada a divulgação).

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