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sexta-feira, 1 de maio de 2009

DN de 01.05.2009: Caso Freeport.

Embaixada inglesa envolvida no lóbi.

Relatório de advogados ingleses, a que o DN teve acesso, refere expressamente acções de lóbi político para aprovar o projecto.

A fronteira com o tráfico de influências é a questão-chave.

A aprovação do Freeport de Alcochete não passava só por questões técnico-ambientais, mas também por "lóbi político".

A conclusão é dos advogados da Decherts, sociedade inglesa que investigou todos as alegações de Charles Smtih no DVD em que refere José Sócrates.

A investigação inglesa cita uma nota escrita pelo gestor do Freeport Rick Dattani para o ex-presidente da administração Sean Collidge, de Novembro de 2001, em que é dito que "o lóbi político a favor do projecto melhorou em Lisboa após o seu [Sean Collidge] encontro com a embaixadora".

Na mesma nota, que consta do relatório final da Decherts a que o DN teve acesso, Dattani sugeriu a Sean Collidge uma lista de pessoas para a embaixadora Glynne Evans contactar, no sentido de "aplicar maior pressão sobre a comissão".

Refere-se à comissão de estudo de impacte ambiental que estava a analisar o projecto.

Entre os nomes sugeridos estavam: Rui Nobre Gonçalves, secretário de Estado, que "parece estar a favor do projecto", e Pedro Silva Pereira, também secretário de Estado de José Sócrates, que, segundo Dattani, estaria "contra o projecto e a pressionar a comissão para impor mais restrições".

Quanto a José Sócrates, o gestor da Freeport afirma que a empresa foi "aconselhada pela embaixada britânica a não contactar directamente o senhor Sócrates".

Já a embaixadora britânica nunca o conseguiu fazer.

Noutra nota citada pelos advogados, Dattani - referindo-se a um alegado pedido de cerca de dois milhões de libras feito por advogados portugueses (tal como o DN já revelou), em Dezembro de 2001, 48 horas antes de um segundo chumbo ao projecto por José Sócrates - refere que "o pagamento não teria sido de utilidade e a decisão não teria sido revertida".

"O ministro do Ambiente é considerado com um dos pilares do Governo PS e a essência de integridade", acrescentou.

No memorando, aconselha a que se percebam as razões técnicas do chumbo e revertê-las.

A palavra lóbi é muito usada no relatório.

Baseando-se em depoimentos, recordam que a Smith & Pedro fez chegar aos ingleses a informação de que "Portugal é um país onde é importante ter os contactos certos".

Para o Freeport, os sócios Smith e Pedro estavam bem relacionados.

"Em vários documentos da Freeport, Smith & Pedro são descritos como lobistas."

E esta parece ser a chave do processo: a fronteira entre o lóbi e o crime de tráfico de influências.

2 comentários:

  1. O que os "mídia" não fazem para "LIMPAR" a cara do Sócrates, poxa!

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  2. 83.Douglas Antunes Camargo disse em 30 Abril, 2009 às 2:31 pm

    Sindicato do Ministério Público esteve ontem com Cavaco.

    Procurador investiga pressões em Haia.

    Cavaco Silva ouviu ontem atentamente a história das pressões feitas aos dois investigadores do caso Freeport pelo procurador Lopes da Mota, presidente do Eurojust.

    João Palma, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, contou em pormenor todas as conversas que os procuradores Vítor Magalhães e Paes Faria tiveram com Lopes da Mota, os recados que José Sócrates terá dado a Alberto Costa, ministro da Justiça, e que foram transmitidos pelo presidente do Eurojust aos dois procuradores, as sugestões para arquivar o processo, as ameaças de que as suas carreiras estariam em risco caso não o fizessem e mesmo alguns episódios anteriores em que se levantaram suspeitas de escutas e perseguições.

    RESUMINDO E CONCLUINDO:

    A MAÇONARIA ESTÁ DE “CABEÇA PERDIDA”!!!!!!

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