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sexta-feira, 1 de maio de 2009

O Sol de 01.05.2009: Caso Freeport.

Promotor diz-se lesado.

‘Disseram-me para falar com o tio do eng.º Sócrates’!

Leal de Oliveira, promotor imobiliário, critica o modo como foi tratado num concurso público para a venda da cadeia de Alcoentre, alegando que houve favorecimento.

E conta que o aconselharam a queixar-se ao tio de Sócrates, o que acabou por acontecer.

Agora apresentou queixa na Procuradoria.

Luís Leal de Oliveira, 39 anos, é promotor imobiliário e tem negócios na região de Aveiras.

Concorreu à compra de património do Estado, através da empresa pública Estamo, e decidiu contar ao SOL a experiência – durante a qual chegou até a contactar Júlio Monteiro, o tio de José Sócrates.

A falta de transparência com que acha que tudo se passou levou-o a apresentar queixa na PGR: «Como cidadãos, se sabemos de alguma coisa, temos o dever de denunciar».

Quando soube que o Estado queria vender os terrenos da antiga prisão de Alcoentre?

Em finais de Março de 2007. O meu pai e o meu avô foram directores da prisão e, um dia, um funcionário de lá avisou-nos que ia haver concurso. Contactei então a Estamo, para saber as condições. Responderam-me que a venda era conjunta com o colégio de Peniche (da Reinserção Social, para jovens delinquentes) e que havia uma base de licitação para cada um dos imóveis: 5 milhões de euros para o colégio e 2,5 milhões para os 290 hectares de terrenos da prisão Alcoentre. O negócio era óptimo, pelo menos no caso de Alcoentre. Bastava aquilo ter um índice de aproveitamento de 20% com licenciamento industrial (ou seja, 500 mil metros quadrados de construção) para, mesmo fazendo um preço por baixo (a 100 euros o metro quadrado), poder render 50 milhões de euros. E o Estado estava a vender com uma base de 2,5 milhões!

E tinha dinheiro para avançar?

Não tinha, mas consegui encontrar interessados em avançar numa parceria comigo.

Antes de apresentar a proposta, fez alguma coisa para saber como poderia ganhar?

Não. Estava a contar participar num concurso para comprar património ao Estado, em que as propostas tinham de ser entregues por carta fechada e depois seriam abertas à frente dos concorrentes. Contei, basicamente, com a seriedade do processo. De qualquer modo , quando eu contei lá na zona que ia concorrer, já se dizia que estava tudo feito para o senhor Avelino Carvalho ganhar.

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