Bem-Vindos a "O Bar do Alcides"!

* O Bar do Alcides não faz favores a ninguém!
* É apolítico e imparcial!
* Todos os portugueses são vítimas da MAÇONARIA, que continua destruindo a nossa Nação!

sábado, 30 de maio de 2009

Será verdade este comentário feito hoje no Expresso? PARTE III


- 15 mil páginas... um processo bem volumoso.


- Um processo que envolve actos de corrupção.


- Um processo que se arrasta há 10 anos, e parece que não vai acabar tão cedo ...


- Sete perguntas que uma das arguidas "ainda" pretende colocar à testemunha José Sócrates, no julgamento que começa em Outubro.


Mas afinal!!!


Há quem interessa tal situação?


A justiça portuguesa para parecer competente de tão lenta que é?


A nós, contribuintes, que pagamos pela falta de eficiência e morosidade da justiça portuguesa?


Aos políticos que só vêem nesses casos armas de arremesso para parecerem que actuam, mas, em verdade não chegam a lugar algum?


Aos políticos corruptos de todos os partidos que tecem e tecem e nada lhes acontesse?


10 anos e 15000 páginas para quê?


Para nada?


E ... Certamente, quando passar o período eleitoral de agora, tudo se aquietará até as próximas eleições ...


E tudo ficará como dantes no quartel de Abrantes...


É assim que caminha Portugal !!!!

Dunca, 1 ponto , ontem às 13:24

Será verdade este comentário feito hoje no Expresso? PARTE II


A justiça portuguesa espraia-se por 15 mil páginas em um só processo. José Sócrates, já ilibado, volta de novo ao Tribunal...


Quem foi que o ilibou e porque não é julgado também, no caso de persistirem as suspeitas?


E quem é o ou a arguido/a que se prepara para colocar questões em Tribunal?


Não tem advogado?


O Ministério Público não tem as perguntinhas todas já preparadas?


E depois não querem que falemos em fantochadas...!


E ainda, mais uma vez, é pela comunicação social que sabemos tudo ao pormenor, como é o caso agora, do Expresso.


Não que seja mau, mas não servirá para os que dizem que o jornalismo de investigação não existe em Portugal e defendem as práticas persecutórias de MMGuedes?


dedalo11, 2 pontos , ontem às 13:32

Será verdade este comentário feito hoje no Expresso?


Na Universidade Independente, Sócrates fez cinco disciplinas num único ano lectivo.
Quatro foram ministradas pelo mesmo professor, António Morais, e a última. Inglês Técnico, foi da responsabilidade de Luís Arouca, reitor da instituição, que por sinal não era professor da cadeira.
Para ser avaliado em Inglês Técnico, Sócrates fez um trabalho de duas páginas e meia dactilografadas em inglês com 19 erros graves, tendo, não obstante, sido aprovado, sem dificuldade, com elevada classificação.
Quem também aparece como licenciado pela Universidade Independente é Armando Vara, amigo e cúmplice político de Sócrates.
Sabe-se que antes de se meter na política, Armando Vara era empregado de balcão da Caixa Geral de Depósitos e tinha o nono ano.
Surge agora como licenciado e administrador do banco do Estado.
Mas quem é António Morais, o homem que num só ano ministrou quatro cadeiras a Sócrates?
Quando, em 1995, Sócrates se inscreve na Independente, António Morais é chamado para o gabinete de Armando Vara, então Secretário de Estado da Administração Interna.
Em Março de 1996, transita, ainda pela mão de Armando Vara, para a chefia do Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações da Administração Interna (GEPI).
Deixa este gabinete quando uma auditoria detecta irregularidades na adjudicação de empreitadas do Ministério.
No entanto, quando, em 2005, o PS volta ao poder, é nomeado por Sócrates e Alberto Costa para presidente do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial do Ministério da Justiça.
Questionado por jornalistas sobre os seus professores na Universidade Independente, Sócrates disse não se lembrar dos nomes, nem mesmo do deste que lhe ministrara quatro cadeiras.
Em entrevista dada na RTP afirmou não se lembrar de o ter nomeado Presidente do citado Instituto, pois que nomeia muita gente e não se pode lembrar de toda.
Quando António Morais era director do GEPI, o então Secretário de Estado do Ambiente, nada menos que José Sócrates, lançou um concurso para a execução da obra e exploração do aterro sanitário da Cova da Beira.
Devido a denúncias de favorecimento e corrupção na adjudicação do aterro sanitário à empresa Conegil do grupo HLC, António Morais, o professor, e Silvino Alves, seu assistente, são hoje arguidos em processo judicial.
António Morais era, por esta altura, além de professor da Universidade Independente e director do GEPI, consultor do grupo HCL, o tal a quem fora adjudicada a obra do aterro sanitário da Cova da Beira, através da sua empresa Conegil.
A Conegil tinha ligações a uma outra empresa, a Constrope, que construiu a vivenda de Armando Vara em Montemor-o-Novo e cujo projecto foi elaborado por uma empresa do famoso professor da Universidade Independente, António Morais, o tal que ministrou quatro cadeiras diferentes a Sócrates no mesmo ano.
Não sei porquê, mas tenho a impressão de que isto anda tudo ligado: a vivenda de Armando Vara, a licenciatura de José Sócrates, o aterro sanitário da Cova da Beira, o professor António Morais, o grupo HCL, o Secretário de Estado do Ambiente, a adjudicação à empresa Conegil, o director do GEPI, quatro cadeiras diferente dadas num só ano pelo mesmo professor, 19 erros e uma bela classificação em Inglês Técnico, os esquecimentos de Sócrates, o administrador Armando Vara da Caixa Geral de Depósitos, uma auditoria que detecta irregularidades e dois arguidos em processo de favorecimento e corrupção.
Não acho que seja importante ser-se licenciado para se ser um bom primeiro ministro.
Mas não é isso que está em questão nesta opereta. Como diz Marques Mendes, e bem, o problema é de caracter.

Alfredino Cunha, 4 pontos (Bem Escrito), ontem às 12:25

A Maçonaria Portuguesa anda de "CABEÇA PERDIDA"!

Existe efectivamente um "mal-estar" entre a Maçonaria Portuguesa.

As várias Lojas Maçónicas parecem não estar de acordo com respeito a determinados assuntos polémicos.

Os maçons que pertencem ao PSD e os que pertencem ao PS não se entendem.

Sabemos também que independentemente de serem dum partido ou de outro, eles são irmãos dentro da mesma Loja Maçónica.

É talvez por isso que os vemos a degladiarem-se dentro do mesmo partido.

Veja-se este caso do Sr. José Lello e da Srª. Maria de Belém.

Veja-se o caso do Sr. Nuno Sarmento e do Sr. Paulo Rangel.

É típico.

Agora o que ainda não se sabe, é se isto tudo não passa dum "fediver" para enganar o Povo Português ou se é a Maçonaria a "estraçalhar-se" toda.

Uma coisa sabemos, a Maçonaria não olha a meios para atingir os fins e isto que estamos a assistir pode ser unicamente uma "manobra de diversão" para manter acesa a Campanha Eleitoral para as Eleições Europeias.

Seja como for, a ditadura Maçónica continua a "esganar" financeiramente a Nação Portuguesa como nunca.

E o Povo Português cada vez mais a viver com dificuldades.

A ver vamos...

in Bar do ALcides Blogspot

bardoalcides, em 2009-05-30 09:49:13

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vítor Constâncio em desgraça?


Ao que parece a Maçonaria instalada no PS pelos vistos vai deixar "cair" o irmão Vítor Constâncio.


Assim sendo, estão para já a contrariar uma das regras básicas da Maçonaria, que é proteger os seus irmãos custe o que custar.


Na nossa percepção, para que esteja a acontecer uma situação destas, é porque existem grandes divergências entre as Lojas Maçónicas a que pertencem os deputados do PS.


Pode ser um sinal de que a Maçonaria está a começar a "estrebuchar" e a assustar-se com o envolvimento de certos irmãos em situações de contornos menos claros.


No caso do Sr. Vítor Constâncio, maçon assumido e "testa de ferro" para as áreas económico-financeira dentro do Partido Socialista, também pode significar que lhe vão atribuir outro cargo de menos visibilidade pública, mas de grande relêvo para a Maçonaria.


A ver vamos...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Homenagem ao José Vilhena. PARTE II


O José Vilhena sempre foi um caricaturista "anarca" que NUNCA se deixou "embalar" por qualquer político!

Nem antes, nem depois do 25 de Abril de 1974.

Veja-se esta caricatura da "República"...tem no cú a cara do maçon Mário Soares!

Espectacular!!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

José Vilhena: o Anarquista da BD. Uma homenagem.


José Vilhena se ainda tivesse idade e "mão" para o desenho, estaria hoje nas suas..."7 Quintas"!
A Maçonaria Portuguesa anda de "cabeça perdida" e a Classe Política Maçónica em Portugal diáriamente lança para fora...um perfeito xorrilho de asneiras.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Maçonaria Portuguesa concentrada no PSD e no PS.


É inacreditável como as pessoas ainda acreditam que a "guerra" entre os partidos do "Bloco Central" é uma "guerra" entre "esquerda" e "direita".

A Maçonaria Portuguesa tudo faz para que se acredite nisso.

Mas se pararmos para pensar, chegamos à conclusão que são os políticos destes dois partidos políticos que mais têm "arrecadado" durante estes 35 anos de "pseudo-democracia".
Estão com os..."BOLSOS CHEIOS"!!!

Por exemplo façamos a nós próprios a seguinte pergunta:

"- Quem se tem "safado" à "grande e à francesa" com esta "DEMOCRACIA"?"

A classe trabalhadora?
A classe média?

NÃO meus amigos!

A classe que tem PROSPERADO, aliás como NENHUMA outra, é a CLASSE POLÍTICA!!!

Vejam-se alguns exemplos:

- Jorge Coelho (Mota-Engil);

- Dias Loureiro (BPN e...);

- Oliveira e Costa (BPN e...);

- Santos Ferreira (Millennium BCP);

- Armando Vara (Millennium BCP);

- Faria de Oliveira (CGD);

- Carlos Tavares (CMVM);

- Vítor Constâncio (Banco de Portugal);

É preciso mais?


Meus amigos e compatriotas...desenganem-se!


Enquanto a MAÇONARIA estiver no PODER (Governativo, Financeiro, Empresarial, etc, etc.) PORTUGAL nunca mais sairá da "cêpa torta"!


É que esta gente não está nunca, nos lugares que ocupam, para...SERVIR!

Eles (os maçons) estão SEMPRE, mas SEMPRE, para se...SERVIREM!


Uma boa tarde

(um dos bloguistas da Equipa do Bar do Alcides)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Recebemos este email com pedido de divulgação.

NOVO LUTO NACIONAL

seremos de início dez, depois cem… mil… um milhão.....

vista algo de cor preta...pendure algo desta cor na janela de sua casa... vamos conseguir!...

nos DIAS 22 e 23 Maio ( 2 dias)


TODOS DE LUTO CONTRA A VERGONHA!


estamos propondo que nos dias 22 e 23 de Maio todos ao saírem de casa vistam camisas/blusas pretas, e se não tiver, amarre um lenço preto no pescoço ou braço


MELHOR AINDA:

Pendure um pano preto na sua janela em sinal de luto pela morte da dignidade dos políticos.Isto vai ser um sinal de repúdio à palhaçada que virou a política.DEMONSTRE a sua indignação em todas as cidades !

Não tenha vergonha de participar!

Devemos ter vergonha de assistir à bandalheira de boca fechada e mãos atadas como um povo ignorante que não sabe como protestar!Envie este texto ao maior número de pessoas.

Veja, analise e proteste !

Mais um roubo aos portugueses!

Leiam até ao fim e divulguem.

Isto não pode continuar!!!

Lista de Aposentados no ano de 2005 (Janeiro a Novembro) com pensões de luxo (mas em 2006 a lista continua imparável!): pode ser consultado em: http://www.cga.pt/publicacoes.asp?O=3

Janeiro
Ministério da Justiça
€5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Março
Ministério da Justiça
€7148.12 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
€5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5484.41 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Empresas Públicas e Sociedades Anónimas
€6082.48 Jurista 5 CTT Correios Portugal SA
Abril
Ministério da Justiça
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5338.40 Procurador-geral Adjunta Procuradoria-Geral República
Antigos Subscritores
€6193.34 Professor Auxiliar Convidado
Maio
Ministério da Justiça
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
€5460.37 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
Junho
Ministério da Justiça
€5663.51 Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
Julho
Ministério da Justiça
€5182.91 Juiz Direito Conselho Superior Magistratura
€5182.91 Procurador República Procuradoria-Geral República
€5307.63 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
Agosto
Ministério da Justiça
€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Conservadora Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5043.12 Notária Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5027.65 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5159.57 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Ajudante Principal Direcção Geral Registos Notariado
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€ 5173.46 Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado
Setembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros
€7284.78 Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)
€6758.68 Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)
Ministério da Justiça
€5663.51 Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
Ministério da Educação
€5103.95 Presidente Conselho Nacional Educação
Outubro
Ministério da Justiça
€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
Novembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros
€7327.27 Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo)
Tribunal de Contas
€5663.51 Presidente
Ministério da Justiça
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
€5015.16 Professor Coordenador Inst Superior Engenharia Lisboa

Boas Vidas!!!

Mas nem tudo vai mal nesta nossa República (Pelo menos para alguns)

Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram reeleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (feita e aprovada por eles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que tenha desempenhado as suas funções durante uma Legislatura recebe seis salários (20.694 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários ( 68.980 euros).
Feitas as contas aos deputados que saíram, o Erário Público desembolsou mais de
2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de
reforma ( mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de
cargos políticos com mais de 12 anos.
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos.......................... 4.400, euros;
Medeiros Ferreira....................... 2.800, euros;
Manuela Aguiar.......................... 2.800, euros;
Pedro Roseta............................ .2.800, euros;
Helena Roseta........................... 2.800, euros;
Narana Coissoró……………….. 2.800, euros;
Álvaro Barreto............................ 3.500, euros;
Vieira de Castro......................... 2.800, euros;
Leonor Beleza………………….. 2.200, euros;
Isabel Castro............................. 2.200, euros;
José Leitão................................ 2.400, euros;
Artur Penedos............................ 1.800, euros;
Bagão Félix................................ 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos, por exemplo, os seguintes ex-deputados:
Luís Filipe Pereira . 26.890, euros / 9 anos de serviço;
Paulo Pedroso ........48.000, euros / 7 anos e meio de serviço
David Justino ..........38.000, euros / 5 anos e meio de serviço;
Mª Carmo Romão ... 62.000, euros / 9 anos de serviço;
Luís Nobre Guedes . 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço.

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente
na última legislatura, isto é, 3 anos, foi o suficiente para terem recebido cerca
de 20.000, euros cada .

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE!...

MAS... HÁ MAIS !!!

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado. A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnico
superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas
habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

É BOM QUE TODOS SAIBAM COMO SE GOVERNA QUEM NOS GOVERNA.
MAS HÁ MUITO MAIS...

BASTA!

Não se esqueça: dias 21 + 22 de Maio BLUSA / CAMISA PRETA E PANO PRETO NA JANELA (…e divulgue este e-mail).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Depois de um afastamento forçado...ESTAMOS DE VOLTA!

A MAÇONARIA PORTUGUESA ANDA DE CABEÇA PERDIDA E SÓ FAZ E DIZ DISPARATES!

Este Blog é só uma pequena contribuição para desmascarar a Maçonaria Portuguesa que está filiada no PSD e PS, que têm destruído sistemáticamente a NAÇÃO PORTUGUESA!

Culpam-se uns aos outros (PSD e PS), como é normal entre maçons de Lojas Diferentes!

Julgam que são os DONOS DA VERDADE, mas o Povo Português NÃO precisa deles para nada!

Quando estão no PODER, com a alternância que sabemos, FAZEM SEMPRE AS MESMAS ASNEIRAS!

A NAÇÃO PORTUGUESA está de rastos com tanta ASNEIRA!

Estes maçons que agora (des-) GOVERNAM A NAÇÃO, são os sucessores daqueles que estiveram por detrás do assassínio de El-Rei D. Carlos e de sua Majestade Real, o Princípe D. Luís Filipe, que como sabemos levou à REPÚBLICA!

Esta REPÚBLICA é uma REPÚBLICA SANGRENTA!

Idealizada e Perpetrada por...ASSASSINOS!

Têm as mãos TINTAS DE SANGUE não só do Regicídio mas também de MASSACRAREM o POVO PORTUGUÊS!

Eles TÊM OS BOLSOS CHEIOS e o POVO...na MISÉRIA!

Desmascaremos esta "ESCUMALHA" que tanto nos têm SUFOCADO!

PORTUGAL É DOS PORTUGUESES!!!

Gostaríamos de contar com TODOS OS PORTUGUESES para isso!

Todos são benvindos ao Blog "BAR DO ALCIDES"!

Enviem-nos os vossos temas que nós prometemos PUBLICAR TODOS!

UM GRANDE BEM-HAJA A TODOS!

VIVA PORTUGAL!!!!!!!

bar do alcides

sábado, 9 de maio de 2009

O caipira subiu em um táxi no Rio de Janeiro, uma reluzente Mercedes, e foi logo perguntando:

- Moço, pra que serve aquela estrelinha ali na ponta?

E o carioca, gozador:

- Aquilo ali é uma mira! Quando eu quero atropelar uma pessoa, eu miro na estrelinha e...pumba!

Ao perceber a cara de assustado do caipira, o carioca continuou:

- Quer ver só? Tá vendo aquela velha ali? Aprenda como é que faz.

E acelerou o carro em direção da "véia", só que na hora H ele desviou...

Mas ouviu aquela porrada.

Poff!!!

- Ué? Que barulho foi esse? — perguntou o motorista.

- Uai sô, "Ocê" ia errando, sorte que eu abri a porta na cara dela!!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Lá ia o Manoel pela rua e encontra o seu amigo brasileiro.

Este esta lendo um livro.

- Que livro estas a ler?

- E um livro de Lógica.

- E o que e lógica? Pergunta o Português.

- E o seguinte: responde o Brasileiro procurando um exemplo.

- O que você tem ai nesse saco?

- Comida para peixes. Responde o Português.

- Então, pela LÓGICA, deve ter um aquário!

- Estas certo! exclama o português.

- Se tem aquário deve ter peixes!

- Estas certo!

- Se tem peixe deve ter um filho, que fica olhando os peixes!

- Estas certo!

- Se tem um filho deve ter mulher, e teve relações sexuais com ela!

- Estas certo, opa!!!!!

- Então Mato é LÓGICA!!!!

E o português saiu todo contente e comprou um livro de lógica para estudar também.

Andando outro dia encontrou com seu patrício, o "Joaquim", que lhe perguntou:

- Que livro estas a ler, Manuel?

- E um livro de LÓGICA! exclamou o português todo contente.

- E o que e lógica?

E o Manuel, todo professoral, disse:

- Vou te dar um exemplo, TENS AQUÁRIO?????

E o Joaquim respondeu: Não!

- Então és viado!!!
Português entrou num restaurante e se dirigiu à fila.

Logo veio uma moça anotar o pedido:

- Bacalhau! Pediu o galego.

E a moça perguntou:

- O senhor é português, não é?

- Estaire a dizer isso por causa do meu sotaque?

- Não senhor! É que aqui é um McDonald's!

Ontem à noite contaram-se piadas...

Um Português saiu do aeroporto da Portela e viu uma grande multidão em volta de muito sangue.

(Provavelmente alguém devia ter sido atropelado ou assassinado).

O Português queria ver de qualquer jeito,mas não conseguia porque era muito baixinho e a multidão aumentava cada vez mais para observar o morto.

O Manuel saltava, empurrava, e nada, até que teve uma BRILHANTE IDÉIA: Tomou distância e correu em direção ao publico gritando:"Sai da frente que e meu parente que esta morto!

Sai da frente que e meu parente que esta morto!

"Todos abriram caminho e quando ele pôde ver, era um burro que tinha sido atropelado e estava morto!

Correio da Manhã de 08.05.2009: Rui Pereira: Portugal preparado.

O ministro da Administração Interna disse ontem que Portugal está mais bem preparado para lidar com o crime organizado e destacou o envolvimento da sociedade civil na segurança.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Correio da Manhã de 07.05.2009: Mais 17,8 milhões para campanhas.

As campanhas eleitorais vão custar mais 17,8 milhões de euros do que o previsto no orçamento da Assembleia da República para 2009.

Em vez dos 70,5 milhões de euros, inicialmente estipulados para financiar os três actos, a subvenção estatal para as Europeias, Autárquicas e Legislativas é agora calculada em 88,3 milhões de euros, segundo o 1º orçamento suplementar, ontem publicado em Diário da República.

No discurso das comemorações do 25 de Abril, um dos apelos do Presidente da República foi precisamente no sentido de haver contenção nos gastos eleitorais.

"Que haja sobriedade nas despesas, que não se gaste o dinheiro dos contribuintes em acções de propaganda demasiado dispendiosas para o momento que atravessamos", insistiu.

Mas o alerta de Cavaco Silva parece não ter surtido efeito.

Inicialmente, estavam previstos gastos na ordem dos 100 milhões de euros para os três actos eleitorais agendados para este ano, sendo que a fatia maior dizia respeito às subvenções estatais para as campanhas partidárias, decorrentes da lei, que ascendiam a 70,5 milhões de euros.

Mas, a 17 de Abril passado, a Assembleia da República aprovou um orçamento suplementar que fez disparar estas verbas para os 88,3 milhões de euros.

As primeiras eleições estão agendadas para 7 de Junho e visam seleccionar os candidatos para o Parlamento Europeu.

A campanha arranca a 25 de Maio e será financiada em 4,5 milhões de euros, de acordo com o previsto na Lei do Financiamento dos Partidos e das Campanhas Eleitorais.

O PSD é o partido que prevê gastar mais com a campanha eleitoral para as Europeias, com um orçamento de 2,2 milhões de euros; o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) vai gastar menos, apenas 720 euros.

Ainda de acordo com os orçamentos entregues junto do Tribunal Constitucional, o PS estipulou uma verba de 1,5 milhões de euros.

As 13 forças políticas (12 partidos e uma coligação) têm previsto gastar um total de 8,2 milhões de euros na campanha para as eleições Europeias de 2009.

O vice-presidente da bancada do PS, Ricardo Rodrigues, recusou ontem a ideia de "financiamentos obscuros" apontados à nova Lei de Financiamento dos Partidos, cuja revisão foi ontem aprovada.

O ex-deputado do PS João Cravinho entende que o diploma é "um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas" e apelou à intervenção do Presidente.

Já a procuradora-geral-adjunta, Maria José Morgado, considera que a subida de donativos em dinheiro "aumenta a opacidade no financiamento".

Cavaco Silva escusou-se a fazer comentários.

O orçamento suplementar prevê um gasto de mais 282 mil euros para estudos, pareceres, projectos e consultadoria. Existe ainda um aumento de 34 mil euros para artigos honoríficos e de decoração.

Na rubrica bens do domínio público – edifícios há um acréscimo de 1,8 milhões de euros aos 2,3 milhões previstos.

As obras no Plenário, por exemplo, custaram 3,1 milhões de euros, mais 220 mil euros do que o orçamentado.

Expresso de 07.05.2009: Santos Silva diz que Ferreira Leite quer amordaçar adversários.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, considera que a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, parece querer "colocar mordaça naqueles que pensa serem seus adversários" e assinalou que os membros do Governo mantêm os direitos políticos.

"O Dr. Paulo Rangel, no seu discurso de candidatura, acusou o PS de querer amordaçá-lo e disse que ia recusar qualquer mordaça mas, afinal, quem parece querer colocar mordaça na boca dos outros é o PSD", afirmou Augusto Santos Silva à agência Lusa.

O ministro dos Assuntos Parlamentares reagia às declarações da presidente do PSD, que acusou hoje o Governo de se confundir com o Partido que o apoia, o PS, entrando na luta partidária e interferindo na campanha eleitoral.

"O Governo é um órgão de soberania e o Partido Socialista é um partido político, não há confusão possível", sublinhou Santos Silva, acrescentando que, no entanto, "nenhum ministro, nenhum secretário de Estado está impedido - por sê-lo - de ter e de expressar opinião política".

"A única conclusão que se pode retirar daqui é que a Dr.ª Manuela Ferreira Leite parece conviver mal com os direitos políticos de todos os cidadãos, quer ocupem ou não cargos públicos e parece querer colocar uma mordaça àqueles que pensa serem seus adversários", reforçou o governante.

Na origem da acusação da líder do PSD está a polémica entre o cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, o presidente da Agência para o Investimento e o Comércio Externo de Portugal, Basílio Horta, e o ministro da Economia, Manuel Pinho, sobre os programas para promover a mobilidade e o emprego dos jovens.

"O candidato Paulo Rangel só pode agradecer o facto de, em tempo útil, o presidente da Agência para o Investimento e o Comércio Externo o ter esclarecido de que o programa que propunha a nível europeu já tem expressão em Portugal", declarou, em reacção, Augusto Santos Silva.

Para o ministro, "essa informação enriquece o debate político próprio de uma campanha eleitoral" e não tem nada a ver com interferências "de um dirigente da administração directa do Estado nessa campanha".

Correio da Manhã de 07.05.2009: Belém: Presidente clarifica expressão “soluções de governo”.

Quase quinze dias depois do seu discurso no 25 de Abril, o Presidente da República voltou ontem a falar na necessidade de os partidos conseguirem "soluções de Governo" perante a crise.

Para o Chefe de Estado todas as forças políticas devem estar disponíveis para assegurar entendimentos e acordos ou até coligações e alertou-as para "responsabilidades particulares" de cada uma.

'Entendo que ninguém, nenhuma força política, deve ficar de fora na procura de soluções para ultrapassar as dificuldades que Portugal vive', declarou Cavaco Silva.

O esclarecimento impunha-se depois do debate político sobre a defesa ou não de um Bloco Central (PS/PSD).

A avaliar pelas palavras do Presidente, no actual cenário económico e social, Portugal não se pode dar ao luxo de ter executivos minoritários, leia-se frágeis, sem acautelar entendimentos de regime em matérias-chave como a Economia, Segurança ou Justiça.

E tal cenário abrange não só o PS e PSD como as restantes forças políticas.

Quanto à permanência de Dias Loureiro no Conselho de Estado, disse respeitar todos os conselheiros e não ter informação adicional que justifique mudar de registo público sobre a polémica em torno do ex-dirigente do PSD sobre o caso BPN.

Expresso de 07.05.2009: Juventude: Portugal numa "situação deplorável" em áreas da toxicodependência e sexualidade - Machado Caetano.

O professor Machado Caetano afirmou hoje que a elevada incidência e prevalência nos jovens de alcoolismo, tabagismo, toxicodependência, gravidezes indesejadas e infecções sexualmente transmissíveis coloca Portugal numa "situação deplorável" em relação à União Europeia.

Em relação à juventude, "Portugal continua a ocupar um lugar bastante mau" nestas áreas, afirmou Machado Caetano, da Fundação Portuguesa A Comunidade Contra a Sida (FPCCS), nas IV Jornadas Nacionais sobre a Educação para a Saúde, que estão a decorrer em Lisboa.

"Esta situação deve-se fundamentalmente ao facto de, durante muitos anos, a informação na área da saúde e sexualidade ter sido bastante deficiente em Portugal e ainda continuar", sublinhou o antigo coordenador da Comissão de Luta contra a Sida.

Brasil: Um País de Todos.


BRASIL: Um país de todos.

A diversidade é a marca do Brasil.


Em quinhentos anos de História, construiu-se uma nação formada por vários povos, dona de uma cultura variada e de um vasto território, atualmente dividida em 26 estados, um Distrito Federal e 5.563 municípios.


Sendo uma democracia, o exercício do Poder é atribuído a órgãos distintos e independentes, cada qual com uma função, prevendo-se ainda um sistema de controle entre eles, de modo que nenhum possa agir em desacordo com as leis e a Constituição.


A geografia do País mostra uma forte concentração das atividades econômicas e da população sobre uma parcela menor do espaço brasileiro; fatores que influenciam na concentração da renda e da riqueza e na exclusão social. Interferir nesse cenário e construir um país de oportunidades iguais são os desafios que fundamentam o exercício da cidadania e as políticas públicas.

Destak de 07.05.2009: Governo considera "razoável" reduzir quota de entrada de imigrantes em Portugal.

O ministro Vieira da Silva admitiu hoje que, em consequência da actual crise económica, será reduzida este ano a quota dos imigrantes extra-comunitários que poderão trabalhar em Portugal, que em 2008 se fixou em 8600.

As palavras do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social foram proferidas no final do Conselho de Ministros, depois de ter sido confrontado com a notícia de primeira página do novo jornal diário "i", segundo o qual sindicatos, patrões e Governo querem reduzir este ano as entradas de trabalhadores imigrantes em Portugal.

"É razoável aceitar que, face ao abrandamento da actividade económica, haja também um abrandamento dos fluxos migratórios", declarou o membro do Governo em conferência de imprensa.

Nas declarações que fez aos jornalistas, Vieira da Silva sublinhou que a quota se aplica para movimentos migratórios fora do espaço europeu e que o Governo ainda aguarda parecer sobre esta matéria dos parceiros sociais.

"Não quero antecipar o parecer dos parceiros sociais, mas não é de excluir que se atinja um consenso que se traduza na redução daquilo que foi o montante fixado no ano anterior" para a imigração de trabalhadores fora do espaço europeu, referiu Vieira da Silva.

No entanto, no final do Conselho de Ministros, Vieira da Silva quis também salientar que o processo para a fixação da quota de trabalhadores imigrantes está ainda numa intermédia.

"O Governo apresentou segunda-feira um relatório relativamente ao mercado de trabalho e aos fluxos migratórios", o qual receberá "até à próxima quarta-feira os pareceres dos parceiros sociais.

Até a este momento, houve apenas um debate feito muito na generalidade", acrescentou.

Destak de 07.05.2009: Alberto Martins rejeita Bloco Central.

O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, rejeitou hoje a ideia de um Bloco Central, defendendo antes a opção dos acordos parlamentares de “geometria variável” e em função das matérias, caso os socialistas não alçassem a maioria absoluta.

“Eu sou contra o Bloco Central, acho que o PS e o PSD têm programas distintos.

O PS deve apresentar-se às próximas eleições procurando a maioria absoluta para governar e é esse o seu propósito”, afirmou o líder da bancada socialista, Alberto Martins, em declarações aos jornalistas à saída da reunião do grupo parlamentar.

Contudo, acrescentou, se o PS perder a maioria absoluta nas próximas legislativas “deve assumir as responsabilidades de Governo sozinho”, fazendo depois acordos parlamentares para garantir a aprovação do Orçamento de Estado e de outras leis estruturantes.

A Viagem...

"Que coisa entendeis por uma nação, Senhor 1° Ministro?

É a massa dos infelizes?

Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos pão branco.

Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho.

Criamos animais, mas não comemos a carne.

Apesar disso, vós nos aconselhais a não abandonarmos a nossa pátria?

Mas é uma pátria a terra em que não se consegue viver do próprio trabalho?"

Conversas no Bar do Alcides.

Já passava das 21 horas de sábado e o Seu Alcides já queria fechar o bar...

“Não vai dar pro Vasco!” berrou o Beraldo – o ajudante – lá de dentro da cozinha.

Seu Alcides respondeu alguns impropérios “homenageando”, majoritariamente, a mãe do servente e a torcida do São Paulo.

Tomou um gole, fez cara feia, esbravejou contra Edmundo e filosofou baixinho para uma seleta platéia – eu, Zé Davi e Pachola: “Acho que o Vascão não ganha só pra acabá com o sonho do Flamengo! Vai dá São Paulo! Agora vamo que a patroa ta esperando!”.

Dei risada e fiz raiva no vascaíno: “Só vou quando acabar a minha cerveja e meu copo ainda ta cheio! E deixa de filosofia de buteco!”.

Zé Davi e Pachola me apoiaram, mas não adiantou: “Amanhã eu dou uma cerveja pra cada um doceis, proceis chorá as mágoa depois que o Cruzeiro batê no Framenguim doceis!”.

Dei mais risada – e dessa vez, em tom irônico – e fui embora convicto e convencido de que meu santo era mais forte que a praga filosófica e “butequeira” do Seu Alcides, especialmente porque ela ia contra o próprio patrimônio.

Além disso, meu copo havia ficado meio cheio e isso haveria de significar alguma coisa! Ou não?

Superstições à parte, amanheceu o domingo e eu confiante e positivo.

Li o “Doutor” Tostão profetizar: “Se der a lógica, o Flamengo perde, pois jogou muito bem o último jogo.

E o Cruzeiro vence, pois perdeu a última jogando muito mal”, numa alusão às instáveis campanhas das duas equipes.

Li também Juca Kfouri reafirmar que o São Paulo estava com cinco dedos na taça e que em São Januário colocaria o sexto!

Nada abalava minha confiança em meus palpites!

Afinal de contas, contra meu copo cheio nem Mãe Dinah pode!

Muito menos filosofia “praguenta” de boteco!

Talvez não estivesse tão confiante como pensei: meio que prevendo a hecatombe que viria, não fui ao boteco assistir à rodada como normalmente faço aos domingos.

Preferi o conforto do lar, troquei a cerveja por refrigerante, a companhia de Zé Davi e Pachola pela de minha avó e nas mãos, ao invés de amendoim, o terço.

Tudo isso pra me defender da “zica” do vascaíno.

Ah, e o copo de refrigerante, sempre cheio!

Pois começou a rodada e o gol do São Paulo em São Januário me trouxe à memória as palavras do sábio botequeiro.

Mas, antes do fim do primeiro tempo, os gols chorados de Vasco e Grêmio me fizeram esquecer do rogador de pragas.

Queria uma cerveja mas o copo de refrigerante me fazia boa companhia.

Ainda estava cheio quando Fernandinho abriu o placar para a raposa no Mineirão.

Bebi tudo numa golada só!

O pândego do Seu Alcides voltou a me assombrar: me ligou pra “tirar uma casquinha”!

Começa o segundo tempo e durante vinte minutos todos os palpites desse humilde colunista que vos fala estavam a se concretizar: Grêmio vencendo, São Paulo não vencendo e Flamengo não perdendo.

Céu!

Já pensava na cerveja gelada que me esperava para fechar a noite de domingo.

Com o bônus de ser por conta da casa cruz-maltina!

Aí veio o Hugo e começou a jogar água no meu chope, oops, refrigerante!

Pouco depois, rapidinho, pá-pum, o Vitória vira pra 2 x 1 e o Grêmio tem um jogador expulso.

A essas alturas nem o refrigerante eu bebia.

Sinceramente, mal respirava.

O ar acabou de vez quando Ibson empatou o jogo para o Fla.

“Pelo menos um palpite eu acerto!”.

Quis beber o refrigerante, mas como o Cruzeiro atacava, preferi manter o copo cheio.

Vai saber, né!?!

Antes não tivesse passado vontade!

Léo Moura cochilou – assim como no primeiro gol azul – e o copo voou de encontro ao longe.

Nenhum prejuízo material constatado, voltei para a TV!

O terceiro do Vitória já nem me comoveu tanto.

Secar o São Paulo também já não importava mais.

Vencer o Cruzeiro então, nem passava pela cabeça...

Quis beber, mas o copo estava vazio!

Fui buscar refrigerante na cozinha, mas Obina não deixou!

O Xodó fez o gol e encheu meu caneco de esperança!

E eu de refrigerante!

Ou o contrário?

O Vitória fez mais um, o refrigerante fez efeito e agora, a vitória sobre o Cruzeiro me parecia questão de tempo.

Juan e Obina perderam chances claras de gol e o assistente marcou impedimentos inexistentes – num deles Diego Tardelli saiu livre, na cara do gol.

Enquanto isso, em São Januário, Edmundo isolou minha ultima esperança de segurar o São Paulo.

O Grêmio diminuiu, mas nem me empolguei.

Estava concentrado nos últimos cinco minutos do Mineirão e ainda tinha muito refrigerante no copo.

Pensei comigo: “Pelo menos garantimos a vaga na Libertadores!” Dei uma bela golada e... maldita língua!

Ramires me fez querer devolver aquele gole ao copo!

A imagem de Seu Alcides, aquele maldito Schopenhauer cruz-maltino clarividente dos trópicos, me apareceu nítida, com um sorriso “Não te falei!?!” estampado de orelha a orelha.

Quis explodir o “buteco” do velho, o copo de refrigerante, São Januário e o Carlos Eugênio Simon, que não marcou um pênalti clamoroso a favor do Fla nos acréscimos.

“Nem um palpite!?!?”, pensei desanimado.

Acabei descontando novamente no copo, estava mais próximo e vazio!

Fim das contas: 3 x 0 Seu Alcides, São Paulo quase tri, três times disputando duas vagas para a Libertadores faltando duas rodadas e uma certeza: copo cheio ou vazio, só volto no Bar do Alcides depois do fim do campeonato.

E refrigerante nunca mais!

Sábado de 07.05.2009: Qual é a diferença entre o PS e o PSD?

Numa altura em que a possibilidade de um Bloco Central entre os dois maiores partidos nacionais volta a ser discutido em Portugal - hoje o Presidente da República apelou ao "bom senso" e à "construção de soluções de Governo", referindo-se indirectamente ao tema lançado numa entrevista televisiva de Manuela Ferreira Leite -, a SÁBADO colocou esta pergunta a 50 personalidades de várias áreas da sociedade portuguesa.

Muitas não encontraram nenhuma diferença e outras não foram sequer capazes de responder.

Público de 07.05.2009: Rendimento Social de Inserção.

352.288 é o número de beneficiários de Rendimento Social de Inserção aumentou 13 por cento em 2008, atingindo os 352.288 em Dezembro.

O Porto continuava a ser o distrito onde existiam mais beneficiários (120.509).

Público de 07.05.2009: Henrique Neto: PS com Sócrates favoreceu corrupção.

Henrique Neto, empresário e ex-dirigente do PS afirmou hoje, em declarações ao Rádio Clube, que o PS de José Sócrates “favorece, facilita ou não combate claramente a corrupção".

Neto comentava assim aquela que lhe parece ser a conclusão sobre a recente aprovação da lei do financiamento dos partidos.

“O partido socialista da era Sócrates favorece, facilita ou não combate claramente a corrupção”. Afirmou Henrique Neto.

O ex-dirigente socialista lembra o pacote anti-corrupção apresentado por João Cravinho no passado, que não colheu o apoio do PS, e acusa os partidos políticos de nunca terem desejado a transparência e diz não ter confiança num parlamento que aprovou, por unanimidade a nova lei do financiamento dos partidos.

Para o empresário a decisão não prestigiou a Assembleia da República.

“Os partidos políticos, no seu conjunto, nunca desejaram a transparência.

A corrupção sempre existiu nos partidos políticos.

Agora passa a estar permitida por lei.

A minha confiança nas pessoas que fazem leis destas é muito limitada, não apenas no PS.

A lei foi votada por unanimidade”, defendeu o empresário.

Sol de 07.05.2009: Basílio Horta agradece «lealdade e apoio» de Pinho na polémica da papa Maizena.

Manifestando «apoio total» à frase do ministro da Economia - que afirmou que o cabeça-de-lista do PSD às europeias tem que "comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta" - o presidente da AICEP considerou que, «com aquele comentário jocoso e interessante, [Manuel Pinho] demonstrou lealdade e apoio à agência que trabalha com ele e ao presidente da agência».

«Só lhe tenho que estar grato», acrescentou à margem do 'Dia da Internacionalização', que hoje decorre no Porto no âmbito da '1ª Semana Europeia das PME'2009'.

Para Basílio Horta, o «episódio» com Paulo Rangel, está, contudo, «completamente ultrapassado».

«Eu nunca quis ter qualquer protagonismo na campanha, fui político durante 30 anos e essa parte da minha vida está arrumada», garantiu.

A polémica entre o cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e o ministro da Economia surgiu a propósito dos programas para promover a mobilidade e o emprego.

O facto de Basílio Horta ter vindo considerar desnecessária a criação de um novo programa europeu proposta por Paulo Rangel foi muito criticada pelo candidato social-democrata às europeias, para quem o presidente da AICEP «corre o risco de estar a violar o seu dever de isenção».

«Não se compreende porque vem um quadro da Administração Pública contestar uma proposta de um candidato a umas eleições», afirmou Rangel em declarações à agência Lusa.

Reagindo a estas palavras de Paulo Rangel, o ministro Manuel Pinho veio terça-feira defender o presidente da AICEP, afirmando que o candidato do PSD «tem de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta».

Segundo esclareceu hoje Basílio Horta, «o que aconteceu foi que o Dr. Paulo Rangel anunciou dois projectos, um deles com o nome Vasco da Gama e que tinha a ver com a empregabilidade de jovens à procura do primeiro emprego a nível europeu».

«Quando vi isto o que disse ao Dr. Paulo Rangel foi que temos um programa semelhante, chamado Inov Contacto, e um outro chamado Vasco da Gama que ainda não está operacional mas vai estar, é uma questão de negociação com o Programa Operacional Potencial Humano para as verbas virem», afirmou.

O presidente da AICEP diz ter-se limitado a «por a Agência ao dispor» de Paulo Rangel «para lhe dar as informações que ele quisesse» e a informá-lo de que «se quiser alargar o Inov à Europa» a AICEP o «ajuda a fazer isso».

«Fazíamos isto ao Dr. Rangel ou a qualquer candidato, porque nós não fazemos política», assegurou Basílio Horta.

Segundo o presidente da AICEP, «a Agência continua ao dispor» de Paulo Rangel «para lhe dar as informações que ele entender e para o ajudar se ele pedir no alargamento à Europa dos projectos que quer fazer».

«Tem é que lhe mudar o nome, porque Vasco da Gama é que não pode ser. Chame-lhe Bartolomeu Dias ou outro nome qualquer», acrescentou.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Piadas contadas à mesa no Bar do Alcides.

O caipira no leito de morte decidiu ter uma conversa definitiva com a sua companheira de toda a vida sobre a fidelidade:

- Muié, pode falá sem medo... já vô morrê mesmo , eu prifiro sabê tudim direitim... Ocê arguma veiz traiu eu?

- Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha...

- Pode falá muié....

- Quero não...

- Fala muié, disimbucha...

- Mió dexá pra lá, Zé.

- Vai, conta...

- Queto Zé, morre em paz...

Depois de muita insistência:

- Tá bão Zé, vou contá, mais nu mi responsabilizo...

- Pode contá.

- Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.

- Intão conta sô!

- Trêis veiz nessa vida toda inté qui num foi muito!

- A primera foi quando ocê foi dimitido daqueli imprego porque brigô cum o chefe.

- Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis, uai.

- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum ele, e acabô acuntecendo o tar fato, daí ele ti contratô di vorta.

- Ah, muié, cê foi muito boa cumigo...essa traição num dá nem pra leva em conta, foi pela necessidade da nossa famía...cê tá perdoada.E a segunda?

- Lembra quando cê foi preso pru modi daquela briga que cê prontô na venda?

- Lembro muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia.

- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum o sô delegado e acabô se dando o tar fato, di modi que ele logo ti sortô.

- Ê muié, isso nem conta também não, a carsa foi justa...imagina ficá preso lá um tempão. Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha liberdade, uai.

- E a úrtima?

- Pois é, Zé. Lembra quando ce foi candidatô pra vereadô?

- Lembro, muié... Ninguém querditava, e quasi qui fui eleito. Eu tive 1752 voto!

- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum cada eleitô, e então...

Conversas no Bar do Alcides.

Dois carpiras conversando junto ao balcão no Bar do Alcides:

-É cumpade voce viu que a sossoedade de mulheres separadas esta dimuniundo cada vez mais?

-Mais cumpade intão eu vo correndo pra la.

-Mais pra faze o que cumpade?

-Ora. Separa umas treis pra mim.

- Você sabe que o Dito morreu?

- Num diga, de quê?

- Catarata.

- Mas catarata num mata.

- Pois é, empurraram ele!

Jogos da Cidade de São Paulo.


Jogos da Cidade de São Paulo

A maior competição esportiva amadora do país e uma das maiores do mundo.

As 31 subprefeituras de São Paulo mantêm-se unidas e empenhadas durante o ano todo na disputa de várias modalidades esportivas e também de festivais, sempre em busca da posição de campeã municipal, um título que, na realidade, representa muito mais do que a soberania esportiva: demonstra a capacidade de trabalho em equipe, o espírito de união por um ideal e a determinação das comunidades locais em busca da vitória, fatores indispensáveis, especialmente na prática esportiva.

Sol de 07.05.2009: Peru adopta programas de modernização portugueses.

«São experiências inovadoras que correm bem e que nós gostamos de partilhar com os nossos amigos.

E constantemente ouvimos referências a boas práticas e inovações de outros países, o que permite um intercâmbio de vantagens recíprocas asseguradas», afirmou o ministro da Justiça, Alberto Costa, após a cerimónia de assinatura do memorando de entendimento para cooperação.

Pela República do Peru, o acordo foi firmado pela ministra Rosário Figueroa, que esteve esta semana em Lisboa para a reunião da Comissão Delegada da Conferência de Ministros da Justiça dos Países Ibero-americanos, a que Portugal preside entre 2008 e 2010.

O documento estabelece a cooperação na constituição imediata de sociedades comerciais, em atendimento presencial único, semelhante ao projecto 'Empresa na Hora', e monitorização electrónica de condenados, como a 'Vigilância Electrónica' usada em Portugal.

É igualmente incluído o modelo 'Citius', de ferramentas informáticas de trabalho para magistrados e funcionários judiciais e formulários processuais e documentos electrónicos, visando a desmaterialização de processos.

Outras vertentes são o registo imediato de prédios ('Casa Pronta'), o sistema de informação prisional e os sistemas públicos de mediação.

Para a ministra da Justiça peruana, o primeiro passo será fazer um 'diagnóstico' das necessidades de modernização judicial do seu país e das condições de aplicação.

«Vamos começar a aplicar o mais rápido que pudermos. Quero que seja este ano», referiu.

Serão enviados técnicos peruanos para formação em Portugal e vice-versa.

Alberto Costa deverá ir a Lima este ano, em Julho.

«Espero poder recebê-lo com uma coisa concreta», afirmou a homóloga peruana.

Na sua intervenção, Rosário Figueroa considerou que a modernização dos serviços de Justiça permite uma «autêntica revolução», aumentando a celeridade, mas também a segurança e a imparcialidade.

Alberto Costa afirmou que o acordo hoje assinado abre um «novo capítulo» nas relações com o Peru, integrado numa região que é um «recurso para o futuro» nas relações externas portuguesas.

Na cimeira de chefes de Estado ibero-americanos a ter lugar este ano em Lisboa será apresentada uma declaração sobre inovação na área da Justiça, sublinhou.

DN de 06.05.2009: Loureiro recusa falar do Conselho de Estado.

Manuel Dias Loureiro, ex-administrador do BPN, recusou ontem comentar a sua permanência no Conselho de Estado.

Depois de cinco horas na comissão de inquérito parlamentar ao caso BPN, e no dia em que o Diário Económico (ver caixa) referia que Paulo Rangel defendia a saída de Dias Loureiro do Conselho de Estado este foi peremptório: "Não comento aquilo que as pessoas dizem."

Perante a insistência dos jornalistas, frisou já ter "dito isso várias vezes", isto num dia em que os pedidos para que abandonasse o órgão consultivo do Presidente da República se multiplicaram.

Dias Loureiro regressou ontem ao Parlamento tendo avançado com uma declaração inicial em que se dizia "indignado" com o facto de ter sido acusado de mentiroso por causa das suas declarações na primeira vez em que se deslocou à comissão de inquérito ao caso BPN, a 27 de Janeiro último.

"Senti-me indignado e pedi para ser ouvido novamente na comissão", afirmou Dias Loureiro comentando as notícias do Expresso.

Conselheiro de Estado a convite de Cavaco Silva, sublinhou que longo da sua vida profissional foi "sempre questionado e escrutinado", designadamente pelos jornais pelo que não aceita as diversas referencias a "contradições" entre as suas declarações de Janeiro, no Parlamento, e o que se apurou em posteriores audições e em documentação entretanto coligida pela comissão.

"Não se falseia um carácter durante 30 anos", sublinhou, em defesa do seu nome e honra.

Dias Loureiro - que tinha afirmado ao DN de ontem ir fazer apenas "precisões de datas e de nomes" - lembrou que a 27 de Janeiro declarou no Parlamento que o negócio de Porto Rico, que levou à compra da tecnológica Biometrics, foi feito através de um veículo offshore.

O conselheiro de Estado adiantou que não referiu o nome do Excellence Assets Funds (EAF), apenas por não se lembrar, uma vez que se trata de um negócio com vários anos.

"Não faltei à verdade. Eu não tenho um arquivo de memória e na comissão disse o que tinha na minha memória", comentou, aliás , logo na altura em que se começou a a falar das contradições das suas declarações.

Recorde-se que, em Janeiro, Dias Loureiro disse desconhecer o EAF, tendo lembrado ontem que sempre falou numa sociedade offshore e que só não referiu o nome EAF por não se recordar.

Hoje, a comissão parlamentar de inquérito ouve também pela segunda vez José Vaz Mascarenhas, presidente do Banco Insular, instituição que foi responsável por significativos prejuízos do BPN, entretanto nacionalizado.

Vaz Mascarenhas começou por pedir para ser ouvido nesta segunda vez por escrito, mas os deputados insistiram na audição presencial.

DN de 06.05.2009: Manuel Alegre prestes a anunciar "decisão final".

Está prestes a terminar o tabu de Manuel Alegre.

No próximo dia 15 o deputado anunciará, em reunião com apoiantes, a sua "decisão final" sobre se aceita, ou não, ser recandidato a deputado pelo partido nas próximas legislativas.

Em declarações ao DN, o deputado arrasa a ideia de bloco central (aliança PS+PSD).

Recorda que o PS só perdeu com a experiência.

Começa a aproximar-se a hora em que Manuel Alegre revelará se tenciona, ou não, ser recandidato a deputado pelo PS.

O ex-candidato presidencial disse ao DN que "uma decisão final" será anunciada numa reunião com apoiantes, dia 15, num hotel de Lisboa.

Uma reunião que Manuel Alegre define assim mesmo, "de apoiantes", ou seja, para lá das duas organizações que nasceram da sua candidatura presidencial de 2006: o MIC (Movimento de Intervenção e Cidadania, basicamente composto por independentes) e a Corrente de Opinião Socialista, a tendência que formou dentro do PS.

"A reunião será para anunciar uma tomada de posição minha perante as legislativas e o que fazer", disse Manuel Alegre ao DN. Sem, no entanto, abrir o véu sobre qual será o sentido da sua decisão.

Só garante que será "final".

Apoiantes do deputado socialista ouvidos pelo DN recusaram também adiantar prognósticos.

Ou melhor: tanto há quem ache que Alegre aceitará ser novamente candidato a deputado (e Sócrates convidou-o publicamente, numa entrevista à RTP, no princípio do ano) e quem ache que, pelo contrário, deverá recusar o convite.

Nas mesmas declarações, Alegre aproveitou para tornar claro que é completamente contra a ideia de se formar uma solução do Governo do PS com o PSD, o chamado bloco central, caso o PS volte a vencer as legislativas - mas desta vez, como todas as sondagens apontam, sem maioria absoluta.

Uma solução que, recorde-se, já alguns destacados militantes do PS, como Jorge Sampaio, João Cravinho ou Paulo Pedroso apresentaram como inevitável, face à crise económica.

"Não é uma solução democraticamente sã. Defrauda o sentido do voto. É contrária à maioria eleitoral sociológica do País - que é de esquerda", disse o deputado socialista.

Para Manuel Alegre, a restauração do "bloco central" (aliança que governou o país entre 1983 e 1985) pode ainda ter duas consequências: "ou a fusão do PS e do PSD ou a implosão dos dois partidos, com a recomposição do espectro partidário, à esquerda e à direita".

E "tem ainda o inconveniente de dar no plano político uma expressão mais acentuada ao já existente bloco central dos interesses, o que também não é bom para a saúde da democracia".

O ex-candidato presidencial desaconselha ainda comparações com o "bloco central" que governou Portugal de 1983 a 1985.

"A situação era muito diferente. O País estava à beira da bancarrota. E existia uma relação excelente entre o líder do PS, Mário Soares, e o líder do PSD, Mota Pinto. Mesmo assim, no final, o PS ia morrendo da cura [nas legislativas de 1985 o PS passou a segunda força, trocando com o PSD, que passou a primeira].

O bloco central beneficia sempre a direita."

Alegre viu-se envolvido nos últimos dias numa nova polémica com o dirigente socialista José Lello, membro do secretariado nacional do PS - e que em tempos já o tinha acusado de falta de ética.

Lello criticou-o por, alegadamente, nada ter dito em solidariedade com o cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, Vital Moreira, alvo de insultos numa manifestação da CGTP organizada em Lisboa para comemorar o 1º de Maio.

Alegre, porém, nessa altura já tinha condenado os incidentes, com um texto escrito no seu site pessoal.

Ontem, interpelado pelo DN, o ex-candidato presidencial recusou pôr mais achas na fogueira.

"José Lello não é um autor que eu leia", afirmou.

Lello, pelo seu lado, considerou insuficiente que Alegre se tenha pronunciado apenas no seu site, que "não fala aos portugueses, é só para apaniguados".

DN de 06.05.2009: “Festa do Avante é argumento da carochinha” diz Cravinho.

João Cravinho em entrevista à Rádio Renascença criticou a nova lei de financiamento dos partidos políticos e apelou à intervenção do Presidente da República por estar em causa “um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas”.

No espaço de opinião “Edição da Noite” da Renascença o ex-deputado socialista manifestou-se indignado com a nova lei, aprovada na semana passada no Parlamento, classificando-a como “uma pouca-vergonha” e “uma porta aberta à corrupção”.

Para Cravinho não há justificação para esta alteração.

E a argumentação de que foi feita por causa da Festa do Avante é um “argumento da carochinha”.

O socialista critica também os deputados por não terem aproveitado a oportunidade para regulamentar o financiamento das campanhas internas para as lideranças partidárias, classificando essa atitude como “autismo completo”.

Por tudo isto, João Cravinho apela à intervenção de Cavaco Silva porque segundo diz a “lei é um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas”.

Destak de 06.05.2009: Portugal com 32 produtores na maior feira da América Latina.

A representação portuguesa reúne 32 produtores e cooperativas de diversas regiões, com dezenas de marcas, na Expovinis, a maior feira de vinhos da América Latina, aberta terça-feira em São Paulo.

Os produtores estão em quatro pavilhões, organizados pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM), Comissão Vitivinícola da Região (CVR) de Lisboa e Federação Nacional das Adegas (Fenadegas).

“Trata-se da nossa grande participação em termos de promoção externa do sector dos vinhos”, disse à agência Lusa a directora da AEP, Maria Helena Ramos.

Correio da Manhã de 06.05.2009: Governo antecipa estradas de Lisboa.

As obras do IC16 e o IC30 vão estar concluídas em Setembro, três meses antes do previsto.

Também o último lanço do IC17 vai abrir faseadamente.

O anúncio foi feito ontem pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, que confirmou o pagamento de portagens em três dos novos lanços da futura A16.

Os utilizadores vão pagar, assim, nestas vias de alternativa ao congestionado IC19, entre os nós de Linhó e Ranholas e de Idanha, mas ainda não foram divulgados os valores das portagens.

Quanto ao lanço do IC17/CRIL, entre Pina Manique e a Pontinha, com uma extensão de 4,5 quilómetros, terá a sua abertura faseada a partir de Outubro.

Estas intervenções, que integram a futura Concessão da Grande Lisboa, vão custar 368 milhões de euros.

A antecipação do calendário foi anunciada ontem no final de uma visita às obras que contou com o primeiro-ministro, José Sócrates, e com o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, seguidos por uma numerosa comitiva – de onde se destacavam autarcas das zonas beneficiadas e presidentes de empresas de construção, entre os quais Jorge Coelho (Mota-Engil) e Filipe Soares Franco (Opway).

Os governantes apressaram-se, no entanto, a garantir que a antecipação nada tem que ver com calendários eleitorais.

"Não há aqui alguma data que tenha a ver com calendários eleitorais. Já inaugurei muitas obras desde 2005 e há muitas obras que vou deixar para inaugurar em 2010, 2011 e 2012", afirmou Mário Lino, que destacou ainda o número de trabalhadores envolvidos: mais de 30 mil.

453 MILHÕES PARA ESTRADAS DE LISBOA

O Ministério dos Transportes aproveitou a cerimónia de ontem para anunciar o total de investimentos feitos na área da Grande Lisboa: cerca de 453 milhões de euros.

Nestas contas, Mário Lino incluiu a conclusão do eixo Norte--Sul (terminado em 2007), que custou 56,4 milhões de euros, e o alargamento de duas para três vias do IC19 (concluído em 2008), que custou 28,3 milhões de euros.

Neste momento, o investimento em estradas é da ordem dos seis mil milhões de euros, 1,8 mil milhões só este ano.

IMIGRANTES

Os empreendimentos rodoviários em curso empregam 32 500 trabalhadores: 82% portugueses e 18% estrangeiros, de mais de 700 empresas.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Expresso de 05.05.2009: Freeport: Relatório do inquérito às alegadas pressões será entregue na próxima semana - PGR.

Lisboa, 05 Mai (Lusa) - A Procuradoria-Geral da República vai receber na próxima semana o relatório do inquérito às alegadas pressões aos dois procuradores responsáveis pela investigação do "caso Freeport", anunciou hoje a PGR.

Em resposta à Agência Lusa, o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR) adiantou hoje que "o inquérito sobre as alegadas pressões e as respectivas conclusões serão entregues ao procurador-geral da República na semana de 11 a 15 deste mês".

Posteriormente, "o inquérito será submetido a aprovação do Conselho Superior Ministério Público (CSMP) na primeira sessão que venha a ocorrer após a entrega", acrescentou a PGR.

Expresso de 05.05.2008: Dias Loureiro justifica contradições em declaração inicial.

"Apenas não me lembrava do nome da offshore", disse Dias Loureiro numa declaração inicial na comissão parlamentar de inquérito, sobre as discrepâncias entre o que declarou em 2009 na Assembleia da República e o documento que assinou em 2001 e que foi divulgado no Expresso pouco tempo depois.

Conversas no Bar do Alcides.

Um bar comum, desses de esquina. Atrás do balcão, Alcides, dono do estabelecimento, cuida dos afazeres do dia-a-dia. De repente, entra um cliente: Márcio. Senta-se no balcão e pede um café. Enquanto espera ser servido, retira um maço de cigarro e um isqueiro do bolso. Com a habilidade de um fumante de anos, retira com charme o cigarro de dentro do maço. Leva o cigarro à boca, e acende o zippo com rapidez. Dá uma longa tragada. Vira-se para Alcides que traz o café expresso.
- Sabe, esse é o meu último cigarro.
- Que marca você fuma? Nós devemos ter aqui...
- Não é isso. Esse é o último cigarro que eu fumo. Resolvi parar.
- Açucar ou adoçante?
- Adoçante. (TOM) Sabe, agora quero cuidar mais de mim. Levar uma vida mais saudável... (TOM) O senhor fuma?
- Não.
- Eu fumava dois maços por dia.
- É bastante.
- Mas depois desse cigarro... nunca mais! - diz isso e dá uma longa tragada.
Mais duas pessoas entram no bar. Um casal: Natália e Marcelo. Eles sentam-se em uma das mesas. Marcelo vira-se na direção do balcão.
- Por favor, uma cerveja.
- A essa hora? - pergunta Natália, que está sentada com ele.
- Não existe hora pra tomar cerveja. - responde como se fosse uma máxima indiscutível.
- O que você tá pensando?
- Estou preocupado, é lógico. Afinal, o resultado desse exame pode mudar a minha vida...
- Eu sei muito bem o que você está passando... Há quanto tempo a gente se conhece? Três anos?
- Talvez quatro...
- Pois eu convivo com essa doença há mais tempo do que a gente se conhece... Se lembra?
- É... faz tempo!!!
- E você foi o culpado do meu namoro!
- Eu só apresentei... vocês tinham muito a ver.
- E muitas diferenças também... Às vezes não sei como essa relação ainda resiste a tanto problema...
- É, gostar é bom... mas é foda. Principalmente... bem... se a gente tem que conviver com uma coisa como essa... Deus me livre pensar que eu posso... não sei se vou ter coragem de ir até lá...
Alcides chega com a cerveja e dois copos, serve os dois enquanto a conversa continua. A mulher prossegue:
- Pára de pensar no pior. Se for verdade? Sua vida vai acabar por causa disso? Olha pra mim. Eu não estou bem?
- Não estou pensando só em mim. Você sabe muito bem. Quando a gente tem alguém...
- Essa pessoa pode ajudar muito. Quando agente gosta... essas coisas não fazem tanta diferença... E não dizem que os opostos se atraem? Se todo mundo fosse igual, talvez não tivesse graça.
- Você dizendo isso parece que é uma coisa à toa.
- Eu já passei por muita barra, Marcelo. Você acha que eu já não tentei me separar? Às vezes a gente pensa que o melhor é deixar a outra pessoa levar a vida dela. Tentar encontrar alguém mais parecido... No fundo, quando a gente gosta, acaba tendo mais medo de passar a doença pro outro do que de morrer... Mas, por outro lado, por que é que eu vou sofrer com isso também? Já não basta ser soro positivo, ter que tomar aquele monte de remédios, ainda vou perder uma pessoa que gosta de mim? É importante ter alguém do nosso lado, alguém que goste da gente...
- É... mas se der positivo, não sei se vai encarar essa barra.
- Por que você acha isso? Afinal, ele fez questão de ir com a gente buscar o seu exame.
- Isso porque ele tem certeza de que vai dar negativo. Ele acha que isso nunca iria acontecer com a gente. É só um garoto. Quantas pessoas ele deve ter conhecido antes de mim? Já eu...
Alcides volta para o balcão. Márcio, o futuro ex-fumante, volta a falar, como se o assunto ainda não tivesse se encerrado.
- Você acredita que eu estou há cinco anos com alguém que não fuma? Dá pra acreditar?
- As pessoas são diferentes, minha ex-mulher, por exemplo, detestava futebol. Eu, já não perco um jogo na TV.
- Isso não incomoda tanto quanto fumar perto de um não fumante.
- Você é que pensa. E quando ela queria assistir o Sílvio Santos e eu queria assistir o futebol?
- Bastava comprar outra TV.
- Eu acabei fazendo isso.
- E mesmo assim vocês se separaram?
- Não pela TV. É que as coisas não duram pra sempre. Eu pelo menos penso assim.
- É... - olha longamente para o cigarro, que já está no fim - não duram pra sempre...
Dizendo isso, Márcio dá a última tragada e apaga o cigarro no cinzeiro. Tudo demoradamente, como um ritual. Fala para Alcides:
- Aqui está a grana do café. Guarda o troco.
Márcio deixa o bar. Marcelo, que estava na mesa, se levanta.
- Vamos indo? Acho que ele já deve estar lá.
- Tudo bem. O que tem de ser, será. - volta-se para Alcides - Você pode fechar a nossa conta?
A câmera descreve um travelling circular no bar para chegar até Alcides no balcão. No fim do movimento, já estamos em outro dia. Alcides prepara uma conta e dá para uma outra pessoa. Ela paga e sai. Entram duas mulheres e sentam-se em uma das mesas. São Clara e Melina.
- Não sei se eu devia...
- Vamos lá. Relaxar um pouco. Seu horário de almoço não vai até às três?
- Você tem razão.
- Como é mesmo o seu nome?
- Clara.
- Eu me chamo Melina. (TOM) Quer beber alguma coisa? Uma cerveja?
- Um café. Não bebo nada alcoólico.
- Dois cafés! - pede para Alcides.
- Aceita um cigarro?
- Obrigado - recusa.
- Se incomoda se eu fumar?
- Não.
Acende o cigarro. Dá uma tragada. A fumaça vai sobre Clara, que tosse. Com a mão ela tenta “espantar” a fumaça.
- Você não gosta mesmo de cigarro.
- Isso faz um mal. Pelo menos esse vício eu não tenho.
- Tantas coisas fazem mal. Algumas mais do que o cigarro.
- Sei muito bem do que está falando.
- Mas, você estava dizendo que era casada... O exame é do seu marido?
- Não, é meu mesmo. Eles só entregam os exames pra própria pessoa.
- Entendo... Vai ver é por isso que chamam de Centro de Testagem Anônima... mas, como vocês são casados, eu imaginei que talvez...
- Você é casada?
- Não de papel passado. Mas já moro com alguém faz mais de dois anos...
- E qual é o nome dele?
- Natália.
- O nome dele é Natália?
- Não é ele, é ela.
- Não...
Clara tenta disfarçar o espanto.
- E você é...
- Não, não sou. Ela é. Mas também faço exame de vez em quando. É bom saber...
- Eu obrigo o Paulo a fazer também. De seis em seis meses eu trago ele aqui, no hospital. Mas, no meu caso... é mais difícil...
- Mais difícil por que?
- Ele é muito teimoso... nós brigamos muito.
- Eu também brigo muito com a Natália... sou muito ciumenta... Mas eu tento me controlar...
- Não é só ciúmes... Eu já falei pra ele milhões de vezes que deveria se cuidar. Que é perigoso. Que não é certo. Mas, ele não me ouve.
- Ele não se cuida? Não usa camisinha?
Alcides traz dois expressos.
- Obrigada. - Clara agradece o café e dirigi-se para Melina. - É, ele não usa!
- Meu Deus... quando vocês se casaram ele já sabia que você era soro positivo?
- Sabia sim.
- É... A gente só soube depois. Foi uma barra. Confesso que eu pensei em largar tudo. Sabe? - ”Eu não quero isso pra mim” - Eu pensava.
- Eu só pensava que tudo ia acabar. Que nada mais fazia sentido. Quando apareceu o Paulo eu não sabia o que fazer. Demorei um tempo pra criar coragem e dizer tudo pra ele. E quando eu contei, sabe o que ele fez?
- Não...
- Me pediu em casamento! Você acredita?
- Não...
- Eu achava que ele iria desistir. Que não ia me procurar mais. Nunca pensei que fosse ter um relacionamento de novo. Mas pra você é mais fácil. Afinal, você não é soro positivo, como eu e sua... amiga.
- Por esse lado, é verdade... Mas e o medo? Eu fiquei muito encanada na época. Fiz todos os exames. Achava que ia morrer. E, no fundo, eu acho que colocava a culpa na Natália. Como se alguém tivesse culpa... Hoje já está tudo bem. Sei que quero ficar do lado dela. E acho que isso ajuda a superar. Imagine estar sozinho e ter que enfrentar as crises que batem, os momentos de desespero, uma rotina repleta de remédios com horários rígidos... Sou quase sempre eu que lembro a Natália dos remédios. Ela é completamente distraída...
- O meu problema é que o Paulo não se protege. Ele se recusa a usar camisinha.
- Tem homem que pensa que não precisa...
- ... se proteger. Que nunca vai acontecer com ele. O Paulo acha que isso é uma prova de amor.
- Não usar camisinha?
- É, diz que Deus protege a gente! (TOM) Agora, me diz uma coisa: se ele não quer usar, o que eu vou fazer? Abandonar ele? Eu não posso fazer isso. Eu gosto dele.
- Fica calma... ser casado não é fácil.
- Sei que é difícil... Mas, eu gosto de estar casada. De ter alguém que se preocupa comigo... Ele ajuda minha vida a ter sentido... por isso mesmo, não quero perder ele de jeito nenhum.
A câmera sai das mulheres, em travelling e vai até o balcão. No movimento temos outra mudança de tempo (elipse). Alcides conversa com um funcionário.
- Zé, a vida é mesmo engraçada... Você sabe por que eu me separei da minha mulher? (TOM) Porque ela sempre reclamava que eu deixava a toalha molhada em cima da cama. Ela achava aquilo uma falta de respeito. Uma toalha na cama... molhada. A gente não sabia lidar de um problema tão bobo como uma toalha... Eu ouço a conversa das pessoas que vem aqui... desse povo que passa saindo do hospital aqui perto... lidando com problemas bem mais complicados... Aquele casal que vem sempre aqui... E eles parecem sempre tão bem...
- Seu Alcides? - diz o Zé, com um olhar distante de quem não prestou atenção em uma palavra do que foi dito.
- O que foi, Zé?
- Eu limpo primeiro o banheiro dos homens ou o das mulheres?
- Tanto faz, homem! Tanto faz!
A câmera descreve um travelling lateral no balcão até chegar em Márcio, sentado. É o mesmo que fumou seu último cigarro no bar. Ele tem um papel em suas mãos. Olha para ele fixamente. Repetidas vezes. Alcides chega com uma cerveja, que serve para Márcio.
- O que você tanto olha nesse papel, Márcio?
- Meu exame, Alcides. Meu exame.
- As coisas não estão boas?
- Boas? ... Eu só não consigo... não consigo acreditar... Esse exame está dizendo que a minha carga viral está negativa. Sabe o que é isso?
- Na verdade, eu não faço a mínima idéia...
- Significa que a quantidade de vírus no meu sangue agora é tão pequena que o teste não consegue detectar!
- Mas isso é excelente! Quer dizer que você não tem mais o vírus, que você tá curado?!
- Não Alcides, ainda não existe cura pra AIDS. Mas, agora, a gente tem uma arma pra enfrentar a doença. Esse monte de remédios que eu tô tomando, sabe... o senhor já deve ter ouvido falar. o tal do coquetel...
- Bom ainda não é a cura mas já é bom, certo?
- (NÃO ACREDITANDO MUITO AINDA) Excelente... é excelente,... sabe, Alcides, há cinco anos atrás eu achava que ia morrer. Preparei testamento, larguei o meu emprego, fui viajar, fazer tudo o que eu nunca tinha feito antes... Gastei quase tudo o que tinha... E aí... aconteceu o que eu menos esperava: eu não morri. Não morri e parecia, cada vez mais, que eu não ia morrer. Você sabe o que é ficar desesperado porque você não morre? Você acredita nisso?
- Deus me livre, vira essa boca pra lá!
- Eu não estava preparado pra viver! Demorou um tempo pra me acostumar com idéia de que eu ia continuar vivo. Aí, vieram os novos remédios... o coquetel... e agora, esse exame... Não dá pra acreditar! (TOM) Por favor, Alcides, pegue um copo pra você também e vamos comemorar juntos!
Os dois levantam os copos e fazem um brinde. Alcides fala:
- A nova vida!
- A minha nova vida!
Brindam.
- Mas agora você vai ter que procurar um emprego novo!
- Seu Alcides, a partir de hoje, pra mim nada mais é problema, nada...
A câmera vai se afastando lentamente do balcão, mostra a rua do lado de fora. Pessoas que passam, carros... Depois de um tempo parada, a câmera reinicia o movimento. Ouvimos trovoadas e ruídos de chuva. Um casal entra entra ensopado da chuva. É Clara e seu marido, Paulo. Eles se sentam e pedem dois cafés.
- Eu não disse? O exame deu negativo. A gente não tem com o que se preocupar.
- Paulo, não deu nada agora. Nada impede que dê daqui há seis meses. A gente não pode continuar as coisas desse jeito.
- Não vai acontecer nada, Clara.
- Como não vai acontecer nada, Paulo?
Seu Alcides traz os cafés. Eles esperam ele sair para continuar a conversa.
- Se liga, Paulo! Eu sou soro-positivo, já esqueceu disso?
- Mas eu te amo!
- Se você me ama devia usar camisinha. Como você acha que eu me sinto sabendo que posso te infectar? Você acha que eu vivo bem com isso? Isso é uma merda. A sua teimosia me cansa.
- Calma. A gente tá junto há cinco anos e até agora todos os exames que eu fiz deram negativos. E eu até acho bobagem fazer. Só faço por que você insiste.
- Cinco anos, Paulo. Esse é o problema! Eu não agüento mais ficar nessa expectativa. Seis meses esperando o próximo exame pra saber se você se infectou ou não!
- Clara, o exame deu negativo. Pra que esse nervosismo?
- Paulo, pensa um pouco, se eu começar a desenvolver a doença, quem vai cuidar de mim, quem vai cuidar das crianças, Paulo?
- Eu!
- Então! E se você se infectar?!
- Eu não vou me infectar nunca, Clara. Eu te amo e você me ama. Isso é tudo o que importa!
- Paulo, você sabia que eu prefiro morrer a te infectar? Você sabia disso?
- E você sabia que eu prefiro me infectar a te perder?
Clara olha longamente para Paulo.
- Eu sempre ouvi dizer que paixão é um estado de imbecilidade temporária, mas no seu caso, depois de 5 anos, a paixão, com certeza, diminuiu, mas a imbecilidade... (PAUSA)
Paulo se orgulha da sua “imbecilidade permanente”.
-Vai dar negativo até quando, Paulo? Até quando?
Nervosa e descontrolada, Clara levanta-se sem tomar seu café e deixa o bar pisando duro. Paulo se levanta.
- Clara! Clara! (OLHA PARA AS XÍCARAS DE CAFÉ) Nem bebeu o café...
A câmera sai de Paulo, em mais um travelling circular. Mostra a rua e quando volta, o bar está cheio. É noite. Toca uma música tecno bem alto. A rua está cheia de carros. Muito movimento. Dois homens entram no bar: Marcelo e seu namorado, Carlos. Os dois estão ensopados de tanto que dançaram em alguma casa noturna das redondezas. Marcelo pede uma cerveja. Os dois parecem não estar muito bem um com o outro. Existe um certo clima tenso. Marcelo serve-se de cerveja enquanto fala:
- Por que você quis ir embora tão cedo? Não estava se divertindo?
- Você parece que estava mais do que eu.
- O que você tá querendo dizer?
- Você sabe muito bem.
- Não sei.
- Você não parava de olhar pra aquele cara!
- Você bebeu demais.
- Eu posso beber o quanto eu quiser! Isso não vai me fazer mal.
- Isso é alguma indireta?
- Indireta nenhuma. Você estava olhando pro cara ou não?
- Você nunca foi ciumento assim. Sabe o que eu acho? Que o problema não é esse. Você mudou muito desde que eu descobri que tenho o vírus.
- Dá pra você falar mais baixo? Quer que todo mundo fique sabendo?
- Foda-se todo mundo. Eu sabia que o problema era esse. Estou cansado dessas suas irritações por motivo nenhum. Eu quero continuar vivendo a minha vida o melhor que eu puder. E você não vai estragar isso. Já basta o que eu passo. Já basta lembrar que eu tenho essa maldita doença toda hora que eu tenho que tomar um remédio! Se você não agüenta isso, procura outra pessoa.
- Não quis dizer isso... mas não sei se quero essa vida pra mim... Eu ainda sou muito novo...
- Eu também acho. Faz o seguinte, viva a sua vida e eu vivo a minha.
- O que você tá querendo dizer?
- Você entendeu. Pensa que ninguém mais vai me querer porque eu sou positivo? Eu vou voltar lá, continuar a dançar, a me divertir o máximo que eu puder. Não vou deixar você atrapalhar isso.
Vai saindo, o outro segura ele pelo braço.
- É aquele cara, não é?
- Não seja ridículo!
- As coisas não precisam terminar assim.
- Você é que terminou tudo, não percebeu ainda?
Se desvencilha e sai, deixando o outro sozinho. Carlos retruca:
- Eu já devia ter saído dessa faz tempo... Nunca mais.
A câmera sai em outro travelling. O Som sobe novamente. Fade. A música continua, apesar do fade.
Temos agora uma série de imagens de lugares diferentes. Casais no parque, nas ruas, etc. Sobre as imagens aparecem letreiros: “Seis meses depois”.
Melina e Natália passeam, olhando vitrines de lojas.
Paulo e Clara, que haviam brigado em outra cena, aparecem no posto médico, onde vão pegar o resultado de mais um exame de Paulo. Clara olha o resultado e começa a chorar nos ombros de Paulo que mantém uma cara de estupefato. De repente, Clara começa a socar Paulo, como se tivesse raiva dele. Ele deixa cair o exame. O detalhe da câmera revela o resultado: positivo.
Voltamos para o bar. Alcides está no balcão. Fala com um de seus funcionários.
- Zé, eu já te contei porque me separei da minha mulher?
- Seu Alcides, eu coloco as lata de cerveja por baixo ou por cima das lata de refrigerante?
- Põe por baixo, Zé. Por baixo - balança a cabeça como quem diz: “Esse cara não tem mesmo jeito.”
Chegam no bar Melina e Natália. Elas carregam algumas sacolas de compras. Natália parece cansada. Melina percebe e pergunta:
- O que você tem, Natália? Está bem?
- Um pouco cansada, talvez...
- A gente não devia ter andado tanto... Tá meio frio. Você sabe que não pode facilitar com esse tempo.
- Às vezes, eu acho que você me trata como um bebê.
- Se você não agisse como criança facilitaria as coisas.
- Você vai ver, o resultado do próximo exame... vai dar tudo certo. O meu CD-4 tinha regredido bastante. (ESPIRRA)
- Vou marcar seu médico pra hoje mesmo... (PEGA O CELULAR)
- Estou cansada de médicos, de remédios... Às vezes eu penso que seria mais fácil...
- Nem se atreva a dizer uma palavra, Natália. Pra que eu estou com você?
- Pra ser minha enfermeira.
- Eu estou com você porque eu gosto de você. Porque acho que a nossa vida vale a pena, eu e você, juntas. E você vem com esse papo... Você quer que eu dê o fora, como fez o Carlos... aquele idiota... (AMEAÇA CHORAR. ENXUGA UMA LÁGRIMA) Você não tem o direito de ficar deprimida hoje. Hoje não! Gastamos uma fortuna em roupas!
Natália, tenta desanuviar o ambiente.
- Tenho motivos sim. Você acabou comprando aquele vestido horroroso... - Volta-se para Alcides e pede - Seu Alcides, vê dois sucos de laranja pra gente!
Melina olha pra Natália e dão um beijo. Se olham por um tempo e, de repente, começam a rir. Natália engata outro papo:
- Você leu no jornal? Os laboratórios tão pesquisando uma nova geração de inibidores de protease.
- Li sim. Parece que agora vão lançar um tal de ABT-378 que é dez vezes mais potente que o Ritonavir!
- Mas o bom mesmo vai ser quando eles lançarem as combinações dos medicamentos do coquetel.
- Já lançaram o Combivir, que tem uma cápsula de AZT e do 3TC...
- Imagina só, ter que tomar um só comprimido o dia todo já com todos os medicamentos...
- Dois inibidores da transcriptase e um inibidor da protease ou três inibidores da transcriptase...
O Zé chega na mesa trazendo os sucos. Não resiste à pergunta:
- Desculpa eu me intrometer mas... - coça a cabeça - as Donas sabem o que eu devo tomar pra prisão de ventre... não é pramim não, é pra minha tia, coitada...
Melina e Natália seguram o riso. Melina tenta manter a pose e pergunta:
- Como assim?
- As Donas não são médicas? Vivem falando de remédio eu achei que... não custava perguntar... uma consulta tá custando uma fortuna, sabe?
As duas continuam tentando conter o riso. Melina prossegue.
- Olha, Zé... prisão de ventre não é a nossa especialidade...
- As moças me desculpa, viu? Eu só pensei que...
- Zé, você tá incomodando as moças? - Grita Alcides percebendo que o Zé demora demais para voltar ao balcão.
- Tô indo, Seu Alcides! Tô indo!
Melina e Natália começam a rir. A camera descreve novo Travelling e chega em Carlos sentado no balcão, é outro dia. Ele está pensativo. Alcides chega perto e puxa conversa.
- Que cara é essa, rapaz? Parece que saiu de um velório!
- É... quase... terminei um namoro super legal por uma bobagem e... a pessoa não quer mais voltar comigo. No fundo ela tem razão. Eu fui mesmo um idiota.
- É verdade.
- Você me acha um idiota?
- Não, às vezes a gente acaba um casamento por cada coisa... Mas, as coisas não duram pra sempre. Eu, pelo menos, penso assim.
- Eu tenho certeza de que eu posso me envolver com uma pessoa diferente de mim. Não sei se você entende... Não importa...
Nesse instante, Márcio, o ex-fumante entra no bar.
- E aí, Alcides? Como vai?
- Tudo bem, e você?
- Tudo indo. Me separei depois de quase seis anos de casado, mas está tudo bem. Vida nova. O importante é que peguei o resultado de outro exame e está tudo bem. Como eu digo sempre, perto de um exame desse, nenhum problema é problema!
Márcio senta-se perto de Carlos. Somente um banco separa os dois. Alcides pergunta para Márcio:
- Vai almoçar hoje?
- Traz o prato do dia, Alcides!
- É pra já. Zééé... sai um do dia!
Márcio e Carlos se olham, rapidamente. Carlos tira um maço de cigarro do bolso. Procura o isqueiro. Não acha. Vira-se para Márcio.
- Você tem fogo?
- Parei de fumar.
- Eu já tentei várias vezes, mas... acho que não tenho força de vontade...
A câmera se afasta. Os dois continuam conversando, mas não ouvimos o que eles falam.
Alcides comenta com o seu funcionário.
- Tá vendo, Zé. Você sempre com essa cara de quem comeu e não gostou. Olha, aquele alí tinha muito mais motivos pra ficar mais triste que você. Mas, ele não se deixa abalar. Está sempre pra cima. Mais do que ninguém, ele sabe o valor que a vida tem.
Zé, pensa um pouco e finalmente diz:
- X-salada vai hamburguer eee... mais o que mesmo, Seu Alcides?
Ainda vemos Márcio que troca de banco para sentar mais perto de Carlos. A conversa dos dois parece que vai longe.

Destak de 05.05.2009: MANUEL PINHO - Paulo Rangel tem de "comer muita papa Maizena".


Manuel Pinho, que falava aos jornalistas, em Ponte de Lima, durante a apresentação da nova linha de apoio para o Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural, reagia assim às declarações do candidato do PSD às eleições europeias que advertiu o presidente da AICEP, Basílio Horta, de que "corre o risco de estar a violar o seu dever de isenção" ao contestar uma proposta do PSD.


Rangel defendeu, em declarações à Lusa, que "não se compreende porque vem um quadro da Administração Pública contestar uma proposta de um candidato a umas eleições".


À estação de rádio TSF, o cabeça-de-lista do PSD às europeias estranhou que um "agente administrativo" respondesse às suas ideias de criar um programa para colocar jovens candidatos ao primeiro emprego na Europa.


Rangel acrescentou que a proposta do PSD nada tem a ver com os "programinhas da AICEP".


O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) afirmou segunda-feira que as medidas propostas pelo candidato do PSD ao Parlamento Europeu, Paulo Rangel, relativamente à criação de emprego para jovens europeus "já existem".


Basílio Horta afirmou à Lusa que o programa Inov Contacto, destinado à mobilidade dos jovens à procura do primeiro emprego, e o programa Vasco da Gama, para colocação de empresários no estrangeiro, já estão em marcha.


Paulo Rangel defendeu, no domingo, em Santa Maria da Feira, num debate organizado pela JSD, que iria avançar, logo que realizadas as eleições, com um novo programa baptizado de "Vasco da Gama", focado na mobilidade de jovens à procura de primeiro emprego.

Correio da Manhã de 05.05.2009: Rangel "tem de comer muita papa".


O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou esta terça que o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, "tem de comer muita para Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta", presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

O governante comentava em Ponte de Lima a polémica entre Paulo Rangel e Basílio Horta, criada em torno do programa Vasco da Gama, um projecto proposta pela candidatura do social-democrata às eleições europeias, com o objectivo de criar uma bolsa para o primeiro emprego a nível europeu.

Após a apresentação da medida, Basílio Horta afirmou que a proposta 'já existe' e lembrou que o programa Inov Contacto tem exactamente a finalidade de promover a mobilidade dos jovens que procuram o primeiro emprego.

Rangel não gostou das declarações de Basílio Horta, estranhando que um 'agente administrativo' respondesse à sua proposta.

O candidato do PSD às europeias sublinhou ainda que a medida nada tem a ver com os 'programinhas da AICEP'.

Entretanto, Basílio Horta já respondeu a Rangel, acusando de ignorância e arrogância, por considerando que o candidato social-democrata desconhece os programas Inov Contacto e Inov Vasco da Gama.