Em 8 Março 2015 fiz neste espaço uma comparação entre os livros "Os Facilitadores" de Gustavo Sampaio e "Dom Vito" escrito por um Filho de um Chefe de Família Mafiosa dizendo eu então que só notava 3 diferenças: os Autores, o Cenário Geográfico (Portugal e Itália) e os Métodos de Resolução dos Problemas que em Portugal se resumiam a Morte Lenta Por Asfixia de Pessoas, Instituições e Erário Público enquanto que na Itália Mafiosa as coisas se Resolviam Ràpidamente A TIRO.
Depois da Morte de Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa e Acompanhantes,
Pilotos incluídos, e os mais recentes acontecimentos da Tentativa de
Atropelamento da Mulher do Juíz Carlos Alexandre, eliminação do seu cão e
o artigo que se segue, atrevo-me a dizer que afinal as diferenças entre
os dois Livros se ficam pelos Autores e pelo Cenário Geográfico, e isto
só conhecendo estes casos mais mediáticos mas fazendo ideia do que
mais poderá já ter acontecido ou poder ainda vir a acontecer...
ASSASSINARAM alguém que não queriam que falasse em Tribunal.
É de divulgar e ir repassado, pois há CULPADOS !
Morte suspeita chega aos Impostos
O caso Beltrónica envolveu Secretários de Estado e Diretores de Finanças e foi repetido este ano por ordem da Relação.
Miguel Alexandre Ganhão
26.03.2015
Nestes
últimos dias, o Fisco tem andado nas bocas do mundo.
A lista VIP
demitiu diretores e subdiretores-gerais e colocou em alvoroço toda a
Autoridade Tributária.
Mas algo mais sinistro ocorreu, sem que ninguém
tivesse dado por nada.
No dia 28 de janeiro, o Correio da Manhã
noticiava a repetição do chamado "Caso Beltrónica".
Um dos primeiros
grandes casos de alegada corrupção na administração fiscal, envolvendo
secretários de Estado e diretores de Finanças.
Corria o ano de 1998
quando uma inspeção à empresa Beltrónica identificou 3,8 milhões de
euros de impostos por pagar.
O contribuinte reclamou e 36 liquidações
"desapareceram" do sistema de cobrança.
O julgamento decorreu em 2012,
sem condenações, mas a Relação decidiu a sua repetição este ano, com o
argumento de que era "necessário fundamentar melhor a matéria de facto
dada como não provada".
Desde o início de toda esta trama, Fernando Rocha, um funcionário dos Impostos, defendeu a existência de favorecimentos em várias esferas da administração fiscal.
Desde o início de toda esta trama, Fernando Rocha, um funcionário dos Impostos, defendeu a existência de favorecimentos em várias esferas da administração fiscal.
Foi ouvido em sede disciplinar,
testemunhou em julgamento...
Curiosamente, a repetição ordenada pela Relação mandava ouvir novamente 30 testemunhas... mas excluiu Fernando Rocha.
Curiosamente, a repetição ordenada pela Relação mandava ouvir novamente 30 testemunhas... mas excluiu Fernando Rocha.
Inconformado, o funcionário
pediu para ser ouvido novamente. Queria contar o que sempre soube, mas
que poucos queriam ouvir.
Não conseguiu!
Não conseguiu!
Fernando Rocha foi encontrado morto na sua casa nas Caldas
da Rainha no passado dia 23 de fevereiro.
A causa da morte ainda é
desconhecida, e o relatório da autópsia ainda não foi concluído.
É
estranho, é lamentável.
Eu conhecia o Fernando Rocha.
Paz à sua Alma!
(Conheci
bem Fernando Rocha e com ele privei e almocei diversas vezes;
ex-colegas que lerem este mail saberão quem sou.
Fernando Rocha foi da
Inspecção Tributária, dirigente Sindical destemido, ex-Comando na tropa,
amigo do seu amigo, colega ímpar, um ser humano vertical no que toca a
denunciar políticos e altos dirigentes administrativos corruptos.
Claro
que era uma voz que devia ser calada, especialmente agora que estava
longe da Capital, aposentado e fora das luzes da Ribalta da pouca
Comunicação Social Isenta que ainda existe em Portugal, mas já em vias
de extinção: um anónimo apagado pelo poderoso POLVO que ele, imprudentemente, desafiou.
Bem hajas, Ganhão!...)
Sem comentários:
Enviar um comentário