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quinta-feira, 10 de abril de 2014

As Premonições de Natália Correia.







«A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser.

A sua vocação é ser colonialista.

A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa.

Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder.

Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu.

Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas.

Mais largas mas menos profundas.

Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!

Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente.

Mais de oitenta por cento do que fazemos não serve para nada.

E ainda querem que trabalhemos mais.

Para quê?

Além disso, a produtividade hoje não depende já do esforço humano, mas da sofisticação tecnológica.

Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos.

Só me espanta que perante esta realidade ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste "reaccionário centrão".

Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade.

Que será, porém, de Portugal quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores?

As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis.

Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo.

A Comunidade Europeia vai ser um logro.

O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas.

Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida.

Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres.

A indiferença que se observa ante, por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir.»

Natália Correia

(todas as citações foram retiradas do livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta).

terça-feira, 8 de abril de 2014

Paulo Portas, Submarinos e documentos que “desaparecem” misteriosamente.



Paulo Portas, Submarinos e documentos que “desaparecem” misteriosamente.












O Bar do Alcides sabe de uma história sobre José Manuel Durão Barroso, Paulo Portas e os submarinos, que passou completamente despercebida aos olhos de todo o mundo.


Vocês ainda se lembram dos documentos que desapareceram de um carro em Lisboa?


Uma pasta com documentos e um portátil, quando veio a Portugal o alemão Christoph Mollenbeck prestar declarações?


Supostamente tinha ido jantar com um amigo chamado Kay Jusek e enquanto jantavam o carro foi assaltado.


O tal amigo Kay Jusek, era nem mais nem menos que o representante em Portugal da Ferrostaal Alemã* (ver link abaixo de Kay Jusek no Linkedin) quando os submarinos foram negociados e os contratos assinados.


“Os documentos foram roubados do carro quando Christoph Mollenbeck, representante da Ferrostaal, jantava com um amigo em Lisboa, perto da Cinemateca.

Segundo o mesmo diário, o Audi A6 foi "cirurgicamente assaltado" e não tinha quaisquer "sinais de arrombamento". Só quando Mollenbeck e o amigo e compatriota Kai Jusec chegaram a casa é que deram pela falta da pasta e do portátil.”
(Fonte: Semanário Expresso).



Achámos muito estranho então que as notícias que apareceram nunca referiram a ligação que o tal de "amigo" tinha, com a empresa fabricante dos submarinos a FERROSTAAL ALEMÃ, tendo ele aparecido como um simples amigo (* Ver o link do Linkedin de Kay Jusek).



FATOS:

# Veio a Portugal o alemão Christoph Mollenbeck prestar declarações relativamente aos contratos dos submarinos comprados no Governo de José Manuel Durão Barroso, pelo seu Ministro da Defesa Paulo Portas à Ferrostaal Alemã.

# Esse alemão Christoph Mollenbeck foi jantar com um amigo, o tal de Kay Jusek (General Manager da Ferrostaal Alemã em Portugal nessa altura)

# O carro AUDI A6 de Kay Jusek foi assaltado e os documentos desapareceram.

# O que NUNCA apareceu na imprensa, nem o DCIAP investigou, foi que o tal de Kay Jusek era representante em Portugal da empresa que fabricava os submarinos quando os contratos foram assinados.

# O inocente amigo, que de inocente não tem nada, é uma das partes interessadas no negócio.



Comentário do Bar do Alcides:

Coincidências nestas coisas não acontecem, são fabricadas!

NÃO INTERESSOU INVESTIGAR ISTO!!!


Informação Adicional:

Também sabemos que o tal de Kay Jusek na altura do negócio se encheu de dinheiro!


LINKS: